Experiência de Fé do Mês

Experiência de Fé - Culto do Natalício de Meishu-Sama

Data: 20/12/2020
Por: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Editoria: Experiência de Fé do Mês

Experiência de Fé
Ministra Rita de Cássia Cercal Rodrigues de Lima - Igreja Curitiba - Johrei Center Centro Cívico

Bom-dia a todos!

Sou membro da Igreja Messiânica Mundial do Brasil há quarenta e seis anos. Atualmente, dedico como ministra, responsável pelos setores e atendimento aos frequentadores da Igreja Curitiba - PR.

Hoje, gostaria de compartilhar com os senhores como era a minha vida antes de conhecer o Johrei e Meishu-Sama e as grandes transformações que ocorreram após esse encontro.

Minha família era numerosa, contávamos com seis membros: meus pais, eu e três irmãos. Na época, enfrentávamos uma situação muito difícil, pois purificávamos com doença, conflito e dificuldade financeiras.

Meu pai era jovem e se empenhava muito para nos oferecer uma melhor qualidade de vida. Chegou a trabalhar em dois locais diferentes para sustentar a família. Justo nessa ocasião, minha mãe começou a ficar doente, tendo desmaios recorrentes.

Ela foi diagnosticada com disritmia cerebral e precisou tomar remédios controlados. Entretanto, as crises só aumentavam, o que dificultava a realização dos afazeres domésticos e a educação dos quatro filhos.

Em seguida, desenvolveu leucopenia (redução dos glóbulos brancos do sangue). Devido à dificuldade para dormir, chegou a permanecer seis meses internada, submetida ao tratamento de sonoterapia. Após esse período, ficou acamada e vulnerável a labirintite, sinusite, desmaios, tonturas, fraqueza física e depressão.

Minha mãe buscava muitas religiões a fim de encontrar a salvação para seu sofrimento. Nessa época, uma vizinha messiânica que era costureira e fazia roupas para nós, ao tomar conhecimento dos inúmeros problemas de saúde de minha mãe, lhe disse: "Vou te ministrar uma Luz. Quem fundou a Igreja Messiânica da qual eu faço parte, foi um japonês que gostava muito de flores", e lhe ministrou Johrei.

Após receber o primeiro Johrei, surpreendentemente minha mãe conseguiu levantar-se da cama, fato que há muito tempo não ocorria!

Lembro-me bem desse dia. Eu estava com 13 anos, voltando da escola, pensativa e cabisbaixa, com muita fome, e imaginando que, ao chegar, ainda teria que preparar o almoço.

Ao entrar em casa, senti um delicioso cheiro de comida e vi que a mesa estava arrumada. Tomei um susto, pois a mesa, que ainda deveria estar com os restos do café da manhã, tinha uma toalha e um copo com uma flor.

Confesso que aquela visão me levou instantaneamente ao paraíso. Avistei minha mãe, que estava de pé, cozinhando. Ela veio ao meu encontro e disse com um sorriso que eu jamais vou esquecer: "Hoje eu recebi uma Luz de um japonês que gostava muito de flores". Agarrei-me a ela em um longo abraço, e em lágrimas desejei que aquele dia se perpetuasse.

Ver minha mãe em pé, sem dor, com força, energia e, principalmente com esperança nos olhos, provocou uma emoção que não consigo descrever.

Naquele momento, eu também senti o desejo de conhecer esse japonês que é capaz de promover a transformação na vida das pessoas.

Nos dias que se seguiram, começamos a frequentar a Igreja Messiânica e a receber Johrei. Minha mãe me contou que, quando chegou diante do altar pela primeira vez, conversou com Meishu-Sama. Ela lhe disse: "Eu não o conheço, mas senti o poder da sua Luz. Se o senhor me curar e me permitir criar meus filhos, eu prometo seguir esta fé até o fim da minha vida."

Nós nos tornamos membros da igreja no dia 22 de junho de 1974 e, no mesmo mês, meu pai recebeu um convite para trabalhar como assessor do Secretário da Educação e Cultura. Seu salário aumentou em 12 vezes.

A transformação foi extraordinária! Saímos daquela humilde casa para morarmos em um apartamento em um bairro nobre. Minha mãe passou a dedicar na recepção da Casa de Johrei, na Rua Simão Bolívar. Ela ganhou forças e disposição e nunca mais ficou acamada.

Ao conhecer a Luz de Meishu-Sama, agarrou-se a ele de tal forma, que a partir dali viveu alegremente expandindo essa Luz a um número incontável de pessoas, pois não podia ver ninguém sofrendo, que logo estendia a mão para ministrar o sagrado Johrei.

Ela adquiriu uma saúde de ferro e viveu até os 72 anos de idade, deixando-nos como legado uma fé inabalável.

Essas lembranças ressurgiram por ocasião de minha preparação para o Natalício de Meishu-Sama, em que o ministro perguntou: "Será que Meishu-Sama pode contar com a gente da mesma forma que podemos contar com ele?"

Nesse instante, dei-me conta que Meishu-Sama sempre me ilumina e salva a mim e a minha família. Assim como se sucedeu com minha mãe, isso me levou a ter uma fé inabalável em Meishu-Sama.

Tive a permissão de crescer, casar-me e formar uma família. Hoje, somos em cinco pessoas, e todas são messiânicas.

Estabeleci com Meishu-Sama uma relação de tanta confiança, que não tenho ideia como seria minha vida sem seus ensinamentos e sua proteção. Tive a permissão de me tornar ministra da Igreja no ano de 2008.

Agradeço profundamente a Meishu-Sama por ter entrado em nossa casa de uma forma tão mágica e inesquecível e transformado nossas vidas.

Hoje, perante este sagrado Altar do Solo Sagrado de Guarapiranga, quero dizer a Meishu-Sama que ele pode contar comigo, sim, pois sou seu instrumento.

Desejo, de coração, promover a mesma transformação na vida de um incontável número de famílias.

Meishu-Sama, parabéns pelo seu Natalício!

Muito obrigada!

fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=1908