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Grupo de escoteiros conhece a técnica da Agricultura Natural desenvolvida na igreja São Luís (MA)

Grupo de escoteiros conhece a técnica da Agricultura Natural desenvolvida na igreja São Luís (MA)

Data: 22/01/2020
Por: Sansão Hortegal e Rodrigo Cunha
Editoria: Notícias

A igreja São Luís (MA) recebeu no último sábado, 18, um grupo de escoteiros formado por dezoito jovens de 10 a 15 anos. Eles conheceram a técnica da Agricultura Natural, desenvolvida pela Igreja Messiânica.

A coordenadora da Agricultura Natural da igreja São Luís, Mayra Nina, explicou que a visita foi iniciativa de um casal de missionários, cuja filha é escoteira. “Por eles terem diversas atividades que envolvem a sociedade, independente da religião, eles vão aos locais para aprender sobre as culturas existentes. Esses missionários, falaram sobre a agricultura natural ao chefe dos escoteiros, que se mostrou interessado no assunto e, então, agendaram para conhecer essa técnica que a Igreja Messiânica desenvolve”, explicou.

O chefe da tropa, Pedro Cardoso, que é simpatizante da Igreja, falou da alegria em estar no local participando desse momento. Ele lembrou que, na década de 90, havia na igreja São Luís um grupo de escoteiros. “A ideia do grupo é proporcionar o bem ao próximo e, utilizar o método da agricultura natural, é uma excelente proposta. Nós, do movimento de escoteiros, estamos sempre em contato com a natureza, logo, é uma satisfação estarmos aqui reunidos e recebermos esse treinamento que foi muito bem explanado. Acredito que os nossos escoteiros, tiveram um aprendizado de como cuidar deles mesmo, por meio do plantio e de uma agricultura saudável”, disse.

Rubem Lima, pai de um dos escoteiros, não conhecia a Igreja. Ele disse estar feliz por ter achado o lugar maravilhoso, bonito, aconchegante e acolhedor. “Fico muito feliz com essa atividade. Para mim, o escotismo é mostrar o outro lado de servir, de estar sempre alerta e olhar para o próximo. Eu também fui escoteiro desde pequeno. Fui lobinho, escoteiro, sênior, ou seja, toda uma trajetória nesta vida e foi isso que me motivou a colocar o meu filho. Ele foi lobinho e hoje é escoteiro, então, para mim, é uma satisfação muito grande, por ele participar, e, assim, eu relembrar aqueles momentos de aprendizado que também tive, além viver novas experiências”, contou.

Esse mesmo sentimento foi compartilhado por Eduardo de Minda, que, aos 12 anos, já integra o grupo de escoteiro há 6 anos. “O movimento me proporcionou a formação de mais amizades, de mudança do meu caráter, ou seja, estar no grupo muda muita coisa em nós mesmos. Com a visita, pude perceber que não é somente o nosso movimento que aborda o cuidado ao próximo, mas sim, outras comunidades e denominações religiosas. Não conhecia a igreja, passei a saber um pouco mais da sua filosofia a partir dessa atividade. Achei a igreja muito bonita e me chamou a atenção o cuidado que temos com nossa alimentação que vai desde a preparação do solo, passando pelo plantio, até o cultivo e o alimento que chega à nossa mesa. Fizemos a dinâmica de plantar em um pequeno jarro e fiquei muito feliz por esse momento vivenciado”, relatou Eduardo.

Segundo Mayra Nina, a atividade foi muito proveitosa. Eles ficaram satisfeitos e alguns participantes se interessaram pela religião e pela técnica tanto da agricultura quanto da Ikebana. “Algumas mães de escoteiros demonstraram interesse em realizar aulas de Ikebana, já outras disseram que viriam à igreja para contemplação e, também, perguntaram muito sobre a religião, porque acharam bem diferente. Com essa dedicação, percebemos que o nosso objetivo de expandir a coluna da Agricultura Natural ensinada por Meishu-Sama foi atingido, e isso nos deixa bastante orgulhosos”, comemorou.