Ensinamento Diário

RELIGIÃO CRIADORA DE PESSOAS FELIZES [continuação]

Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário

  

[...] A seguir, tratarei da questão da felicidade do ser humano.

Obviamente, é o bem que possibilita a criação da felicidade, sendo desnecessário dizer que, para fazer o bem prevalecer, deve-se ter força suficiente para vencer o mal. Entretanto, até agora, as religiões careciam dessa força; por conseguinte, não proporcionavam a felicidade verdadeira.

Foi a teoria da Iluminação do budismo que correspondeu aos anseios do povo, que já tinha desistido da matéria e desejava, ao menos, alcançar a paz espiritual. No cristianismo, por outro lado, pregou-se a resignação por meio da expiação, a exemplo de Jesus Cristo. E a conhecida frase: "(...) a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra", também se refere ao princípio de não resistência, isto é, ao espírito de derrotismo diante do mal.

Como as religiões tradicionais não conseguem vencer o mal em termos materiais, criou-se a teoria da negação das graças recebidas nesta vida.

Não é de estranhar o surgimento da classificação de superior para a religião que visa à salvação do espírito, e de inferior, para aquela que consegue proporcionar, também, as graças recebidas nesta vida. Contudo, essa teoria não passou de um recurso até determinada época. Darei alguns exemplos.

Mesmo torturadas por uma doença prolongada, há pessoas que se dizem satisfeitas, alegando que estão salvas quando, na realidade, estão apenas resignadas, sufocando seus verdadeiros sentimentos. Isso significa enganar a si mesmas. Na realidade, é o restabelecimento da saúde que faz nascer a autêntica satisfação.

Desde tempos antigos, sempre houve famílias que, não obstante o ardor de sua fé, não foram agraciadas materialmente, permanecendo infelizes. Dessa forma, acabaram por se iludir, julgando que a essência da religião só objetiva a salvação espiritual.

Entretanto, a Igreja Messiânica salva tanto o espírito como a matéria. Podemos afirmar que ela vai além disso. Em poucos anos de atuação, nossa religião já está construindo Solos Sagrados, museu de arte e outras obras em diversas localidades, e tudo isso depende inteiramente dos donativos dos fiéis. E como abominamos a exploração, temos, como diretriz, contar apenas com o recebimento do donativo espontâneo.

Apesar disso, o fato de se conseguir a quantia necessária para empreendimentos de tamanha envergadura é realmente milagroso. Isso prova a prosperidade dos fiéis. Longe de ser temporário, o donativo tende a aumentar, razão por que nunca me preocupei com dinheiro.

Tudo é uma questão de época porque, quando as religiões antigas surgiram, elas podiam ser de caráter shojo e, por esse motivo, o fato de seus fundadores levarem uma vida de privações não constituía nenhum problema. Todavia, hoje isso não é viável.

Tudo adquiriu caráter universal, de modo que é preciso que nossas atividades sejam de grande porte, para salvar a humanidade. Quanto maior essa escala, maior o número de pessoas que serão salvas. Por essa razão, ao tomarem conhecimento dos nossos grandes projetos, com certeza, as pessoas mudarão sua visão em relação à nossa religião.

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1 [trechos]