Por: Secretaria de Experiência de Fé
Editoria: Experiência de Fé Diária
Sou membro da Igreja messiânica há vinte e sete anos.
No dia 16 de março, logo que iniciou o período de pandemia devido ao coronavírus, fui informada que passaria a trabalhar em regime de home office e, desde então, eu e minha filha de nove anos não saímos mais de casa. Meu marido ia para a rua somente em caso de necessidade.
Comecei a fazer a limpeza no lar com o intuito de receber Deus, agradecendo por ter uma casa, saúde e por estar próxima de minha filha. Além disso, refletia sobre o que deveríamos mudar em razão desta grande purificação e o que poderíamos aprender com ela. Assistia diariamente ao culto matinal e vesperal pela Izunome.TV junto com minha filha e ministrávamos Johrei.
Em 29 de abril, logo após o café da manhã, minha filha disse que não estava se sentindo muito bem e logo passou a ter febre alta e muita dor no corpo. Eu e meu marido também ficamos em estado febril e com dores no corpo. No dia seguinte, nós nos sentimos melhor, ao contrário de minha filha, que continuou a ter febre alta sem cessar e muita dor de cabeça e no corpo. Nesses momentos, ela só pedia que lhe ministrasse Johrei e eu me esforçava para ministrar o maior tempo possível.
Percebendo que ela estava muito fraca, decidimos levá-la ao hospital. Lá seguiram o protocolo para a Covid-19, realizaram todos os exames e a deixaram isolada e internada para observação. Dois dias depois, apesar do resultado negativo, os sintomas persistiam sem nenhuma melhora e a tarde ela teve um mal-estar que rapidamente se transformou em falta de ar e, mesmo com oxigênio, ela não estava conseguindo respirar.
Em questão de algumas horas, seu quadro agravou-se tão rapidamente que ela precisou ser encaminhada às pressas para a UTI e ser entubada. Ela chegou a ter uma parada cardíaca durante o procedimento de intubação.
Pude ficar com ela na UTI o tempo inteiro e ministrava-lhe Johrei durante várias horas seguidas. Sempre mentalizava Meishu-Sama, tentando desapegar para que ele pudesse atuar e entregava esta purificação em suas mãos. Comuniquei aos ministros da igreja logo que a purificação se iniciara e eles prontamente me deram muito apoio e acionaram o grupo de orações. Com isto, sentia meu coração aflito de mãe acalmar-se.
Para a surpresa de todos os médicos, minha filha acordou no dia seguinte e permaneceu assim, mesmo entubada. Embora não conseguisse falar, ela pedia papel e caneta para escrever e comunicar-se conosco.
Os médicos ficaram felizes com a evolução do estado dela, pois era esperado que ficasse no mínimo 10 dias na UTI com a ventilação mecânica. Todavia, a cada hora, seu estado ia melhorando e mostrava que não dependia totalmente do aparelho. Seu corpo estava reagindo e, em menos de dois dias, retiraram a ventilação mecânica, e ela foi encaminhada para o quarto. Neste momento, o segundo resultado saiu e desta vez deu positivo para Covid-19.
Eu permanecia com ela em tempo integral e ministrava-lhe Johrei. Sua melhora foi gradativa e muito rápida. Os exames, que antes apontavam grande comprometimento dos pulmões, três dias depois mostravam que ambos estavam limpos e, assim, tivemos a permissão de receber alta no sábado, véspera do Dia das Mães. Aquilo foi um grande presente de Deus para mim: poder voltar para casa, com minha filha recuperada.
Não tenho como expressar minha gratidão por ter conhecido Meishu-Sama e o Johrei, que foram imprescindíveis para que pudesse ter forças para, junto à minha filha, superar esta purificação e, ainda, contar com o apoio espiritual de toda a família messiânica.
Este foi mais um aprendizado do grande amor de Deus por nós e que, por mais que nos esforcemos, não conseguiremos agradecer à altura. Com muita gratidão, materializei um donativo especial pela nova vida de minha filha e desejo, assim que tudo se normalizar, servir cada vez mais e melhor à obra de Meishu-Sama.
Muito obrigada.