Experiência de Fé Diária

VANESSA DE SOUZA CAMPOS QUATRONE - IGREJA SANTA CATARINA - SC

Por: Secretaria de Experiência de Fé
Editoria: Experiência de Fé Diária

  

Sou membro há vinte e quatro anos e dedico como coordenadora de experiência de fé.

Quando o isolamento social começou, fiquei um pouco tensa e preocupada com a purificação mundial que se iniciava. Logo passei a me sentir irritada, ansiosa, preocupada e com medo em relação ao futuro. Refleti e, como messiânica, constatei que deveria buscar em Deus e Meishu-Sama o suporte para enfrentar os sentimentos negativos.

Assim, com meu marido e minha filha de quatro anos, passei a acompanhar, pela Izunome.TV, a transmissão dos cultos matinal e vesperal, realizando, em sintonia, os cultos diários no Altar do Lar; eu e meu marido intensificamos a prática do Johrei e a ministração à nossa filha, todos os dias. Do mesmo modo, retomei a leitura dos Escritos Divinos com mais afinco, uma prática que eu vinha realizando sem muita constância.

Com isso, comecei a notar uma grande transformação interior. Sentia-me mais calma, esperançosa e menos aflita com a situação atual. Tinha mais ânimo para cuidar da família e de realizar a limpeza e a organização do lar.

Com a intensificação das práticas básicas da fé, brotou o desejo sincero de servir ao meu marido e filha através do ato de cozinhar. Passei a preparar as refeições com mais cuidado e amor, já que antes eu cozinhava sempre o básico e às pressas, não me preocupando muito em variar o cardápio. Agora nos alimentamos melhor, e sinto felicidade em ambos durante as refeições.

Também passei a incentivar minha filha a praticar ações altruístas, mesmo em meio a brincadeiras da idade. Peço para ela ser a “ajudante do dia”. Então ela leva café e lanche para o pai, que está trabalhando em casa, ajuda-me a arrumar a mesa e me auxilia na limpeza e arrumação do lar.

O resultado foi tão positivo que resolvi realizar as práticas messiânicas junto aos moradores do prédio para onde nos mudamos em fevereiro. Ofereço pequenos arranjos florais às vizinhas semanalmente. Para evitar o contato físico e seguir as medidas de prevenção, confecciono os arranjos e os coloco em uma cestinha na recepção do prédio, e aviso pelo grupo de WhatsApp que estão disponíveis. O retorno tem sido muito emocionante e gratificante!

Na primeira vez alguns minutos após colocar a foto das flores no grupo, quase todas as moradoras desceram para pegar uma e não demorou muito e começaram a me enviar fotos das vivificações em suas residências. O que mais me emocionou foi que, mesmo sem falar em religião, quase todas colocaram os arranjos nos locais mais sagrados de suas casas, como ao lado de Bíblias ou nos altares de Nossa Senhora.

Uma vizinha bem idosa me emocionou. Ela me ligou pelo interfone e contou que uma moradora havia levado um dos arranjos para ela, pois não está saindo de casa para nada. Ela, então, disse que naquele dia tinha acordado muito triste e sem esperança e, quando recebeu a flor, surgiu em seu coração um sentimento de paz e amor. E completou: “Fico sozinha e andava muito triste! Mas ao receber esse arranjo, senti esperança de novo, e a certeza de que tudo ficará bem. Isso é um sinal de Deus em minha vida.”

Também tenho confeccionado mini arranjos para deixar disponíveis, no Johrei Center, para os missionários que estão indo fazer dedicações internas, ao longo da semana.

Mesmo sendo aluna de ikebana (arranjo floral) há bastante tempo, agora estou conseguindo enxergar a enorme grandeza da flor de Luz de Meishu-Sama na vida das pessoas. Posso afirmar que, por meio desta vivência, retomei o genuíno sentimento de salvação por meio da Coluna do Belo!

Muito obrigada.