Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
[...] Se não houver nenhum desvio da Verdade, tudo o que for correto caminhará de acordo com o desejo do ser humano, pois Deus criou a sociedade humana dessa maneira. Assim, não seria difícil surgir uma sociedade ideal, virtuosa e bela, em que as pessoas vivem com alegria e felicidade. Nisto reside a possibilidade do advento do Paraíso Terrestre que venho propondo.
Diante disso, talvez alguns achem que há muitos pontos controversos em minha teoria, mas na realidade não é nada disso. Tudo o que eu digo é muito óbvio. Se esses pontos parecerem estranhos é porque a análise parte da perspectiva da pseudoverdade.
Quanto mais controversa minha teoria parecer, mais evidente é o contrassenso vigente na sociedade. Portanto, podemos dizer que aquele que aceita minha teoria sem objeções, é alguém que assimilou a Verdade.
Deus concedeu ao ser humano a liberdade infinita. Eis a Verdade. Às demais criaturas, como os animais e os vegetais, Ele permitiu a liberdade limitada. Dessa forma, a nobreza do ser humano reside nesta diferença. Falar da sua liberdade é dizer que, quando ele se eleva, torna-se divino; quando se degrada, equipara-se ao animal.
Em outras palavras, ele existe entre os dois extremos. Se desenvolvermos esse princípio, veremos que, dependendo das ações do ser humano, o mundo se torna um paraíso jubiloso, ou ao contrário, um inferno desolador. Esta é a Verdade. Não há dúvidas quanto à escolha: a não ser aqueles de espírito maligno de nascença, todos desejarão o paraíso.
De acordo com o que acabamos de expor, a concretização do mundo paradisíaco é, em última instância, o objetivo da humanidade. E somente por meio do esclarecimento da Verdade é possível atingi-lo. Uma vez que esta é a missão da religião, estou sempre ensinando a Verdade por meio da fala e da escrita. Assim sendo, dedico-me intensamente dia e noite como aquele que esclarece a Verdade.
Por Meishu-Sama, em 30 de janeiro de 1950
Alicerce do Paraíso, vol. 1 [trechos]