Por: Secretaria de Experiência de Fé
Editoria: Experiência de Fé Diária
Tenho 44 anos e sou messiânico há três anos e meio. Após me divorciar, em março de 2017, minha filha, atualmente com 18 anos, decidiu morar comigo.
Fiquei imensamente feliz, pois desejava estar mais presente em sua vida e estreitar nosso convívio.
Entretanto, sua decisão não foi bem aceita pela mãe, e o relacionamento entre elas se tornou extremamente conturbado, chegando a ponto de as duas não se falarem por longos períodos, o que entristecia minha filha.
No início de 2019, eu tinha iniciado o Curso de Espiritualidade Messiânica - Nível 2. Na primeira aula, a professora pediu para escrevermos uma meta que desejássemos alcançar até o fim do curso.
Escrevi que meu desejo era não só encaminhar uma pessoa, mas também acompanhá-la, ajudando-a em sua caminhada e testemunhando sua transformação e mudança de destino.
Em julho de 2019, relatei ao ministro a situação de conflito que minha filha vivenciava com a mãe e o quanto aquilo nos entristecia.
Fui orientado a ministrar Johrei à minha filha por trinta dias, pedindo permissão para que, se ela tivesse afinidade, despertasse para ser útil por meio das práticas da fé messiânica.
Comecei a cumprir a orientação e, posteriormente, ela passou a receber Johrei na unidade religiosa.
Certo dia, minha filha manifestou o desejo de assistir comigo à aula do Curso de Espiritualidade Messiânica. Pedi permissão à professora, que me autorizou levá-la.
Assim fiz, com muita alegria. Sempre que possível, ela fazia questão de participar das aulas.
O mais incrível é que o conteúdo de cada aula dizia respeito às purificações que enfrentávamos.
Ela foi-se envolvendo cada vez mais e, em agosto de 2019, pediu para participar das aulas de Princípios Messiânicos. Dois meses depois, teve a permissão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
A partir de então, começou a dedicar na prática de Johrei e a participar das atividades do grupo de jovens. Com a Luz gerada pelo Johrei e pelas dedicações, o relacionamento com a mãe se harmonizou e atualmente elas conversam normalmente.
Quando me propus a encaminhar uma pessoa, não poderia imaginar que seria minha filha. Sinto-me imensamente grato por essa permissão.
Nosso relacionamento está cada dia melhor; seguimos dedicando ativamente na Obra Divina e realizando as práticas messiânicas no lar.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados a oportunidade de vivenciar essa experiência e poder sempre progredir como missionário e ser humano.
Muito obrigado.