Ensinamento Diário

AMOR BENÉVOLO E AMOR MALÉVOLO

Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário

  

Frequentemente ouvimos dizer que fé é amor. Todavia, existem vários tipos de amor: o benévolo, o malévolo, o amplo, o limitado etc. É por isso que os praticantes da fé precisam ter uma correta percepção sobre o amor.

Em primeiro lugar, vejamos alguns exemplos de amor benévolo. Temos, naturalmente, o amor familiar, ou seja, entre cônjuges, pais e filhos, e irmãos.

Há também o amor entre amigos, parentes, conhecidos e outros tipos de amor comum entre os seres humanos.

Por mais que essas espécies de amor se intensifiquem, não há o que criticar. Contudo, o problema é o amor malévolo.

Não é necessário explicar que o amor malévolo é o oposto do benévolo e destrói a harmonia entre o casal, provoca o distanciamento entre pais, filhos e irmãos, e acarreta discórdia entre amigos e parentes.

É o que se tem verificado amplamente na sociedade, e sua causa reside ora no amor malévolo, ora no amor escasso.

Acima, fiz uma classificação sumária entre amor benévolo e amor malévolo. Em se tratando de amor, o relacionamento amoroso é o que mais necessita ser comentado.

Já me referi a respeito desse assunto em outras oportunidades, mas mesmo em se tratando de relacionamento amoroso, há o benévolo e o malévolo.

Naturalmente, o namoro sincero entre os jovens que objetivam o casamento, é o benévolo. Entretanto, há um tipo de relacionamento que tem ocorrido frequentemente na sociedade, levado pelo capricho e pelo impulso momentâneo, um amor intempestivo como uma febre: este é, naturalmente, um amor malévolo.

Em suma, devemos considerar amor malévolo aquele que não apresenta nenhum traço de Inteligência Superior.

Se o amor atinge um grau extremo, invariavelmente gera situações trágicas. Isto porque, apesar de a pessoa já ter marido ou esposa, acaba dirigindo seu interesse amoroso para outro alvo, o que gera uma situação complicada.

Há pessoas que, por se entregarem a um prazer temporário, acabam arruinando sua existência, havendo ainda aquelas que acabam perdendo a vida.

Não há nada mais absurdo; por essa razão, digo-lhes para serem extremamente prudentes. [...]

Por Meishu-Sama, em 18 de outubro de 1950
Alicerce do Paraíso, vol. 4 [trechos]