Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
É costume referir-se à inteligência como sendo uma coisa única. Contudo, ela pode ser de vários tipos, apresentando diferentes níveis de profundidade, como explicarei a seguir.
Dentre as inteligências, as mais elevadas são: divina, do bem e superior. Para alcançá-las é preciso praticar fervorosamente a fé, porque tais inteligências só afloram a partir do sentimento puro e correto, que admite a existência de Deus.
Portanto, se todo empenho e conduta forem embasados na inteligência do bem, tudo correra satisfatoriamente, e a verdadeira felicidade será alcançada. Em contraposição, estão as inteligências oriundas do mal, como a ardilosa, a astuta, a maligna, entre outras.
Todos os criminosos possuem esses tipos de inteligência, e os que cometem crimes intelectuais, como os golpistas, são os mais destacados. (...)
É interessante notar que, quanto mais a inteligência for do bem, mais profunda ela é, e quanto mais for do mal, mais superficial ela se mostra. (...)
Por conseguinte, se o ser humano almeja a prosperidade duradoura e não apenas temporária, é necessária a atuação da inteligência profunda. E esta aflora proporcionalmente à intensidade do makoto. Portanto, é imprescindível ser uma pessoa de fé correta. (...)
Neste sentido, o ser humano deve conscientizar-se de que, se não cultivar a inteligência do bem e não houver atuação da inteligência superior, nada ocorrera com êxito.
Deve igualmente saber que a fé é o único meio para cultivá-las.
FONTE: Alicerce do Paraíso, v. 3 (edição revisada - trechos)