Por: Meishu-Sama
Editoria: Ensinamento Diário
Desde a antiguidade, todo ser humano almeja a felicidade, por ela ser seu primeiro e último objetivo.
(...). Não obstante essa constante busca, a maioria permanece desafortunada. A realidade é que as pessoas em geral acabam deixando este mundo, sem desfrutar a alegria de ver a felicidade concretizada.
Será, então, a felicidade algo tão difícil de se conseguir? Devo dizer que não. (...)
Em tudo na vida, para cada efeito, existe uma causa. Evidentemente, a felicidade não foge a esse princípio. Sendo assim, o primeiro passo para resolver esse problema seria conhecer a causa.
No entanto, como ele não consegue conhecer a causa, obviamente, é impossível concretizar a felicidade, a despeito de todo o esforço realizado.
Então, qual será a causa da infelicidade? Vou esclarecê-la. Desde os tempos antigos, dizem: O bem produz bons frutos e o mal, maus frutos.
Realmente, é uma verdade eterna. A partir desse princípio, o empenho em fazer o próximo feliz deveria ser a condição essencial para se alcançar a própria felicidade.
O mundo, entretanto, está repleto de pessoas que buscam a felicidade apenas para si, indiferentes à infelicidade alheia.
É realmente uma tolice querer colher felicidade semeando a infelicidade. É como a água numa bacia: se a empurramos, a água vem para nós; se a puxamos, ela se afasta.
É nesse ponto que se vê o quanto a Religião se faz necessária para a humanidade.
A essência do amor cristão e da compaixão búdica é cultivar o sentimento altruísta de tornar o próximo feliz. Contudo, o ser humano dificilmente tem consciência de uma verdade tão simples.
Fonte: Alicerce do Paraíso, v. 3 (edição revisada - trechos)