Experiência de Fé do Mês

Experiência de Fé - Culto às Almas dos Antepassados

Data: 01/11/2020
Por: Igreja Messiânica Mundial do Brasl
Editoria: Experiência de Fé do Mês

Experiência de Fé - Culto às Almas dos Antepassados - 1º/11/2020 - Solo Sagrado de Guarapiranga - Sr. André David Hiroshi Biotto - Igreja Rio Claro - Johrei Center Piracicaba

Bom-dia, a todos!

Sou membro da Igreja Messiânica desde 2004 e fui encaminhado pela minha esposa Akemi, que é messiânica há trinta e seis anos.

Dedico atualmente como assistente de ministro no Johrei Center Piracicaba, ligado à Igreja Rio Claro, no interior de São Paulo.

Gostaria de relatar a experiência vivenciada por minha família em relação à purificação de saúde do meu filho.

Tenho um filho de oito anos de idade que se chama André Seiji. Ele pertence à quarta geração de messiânicos por parte de sua família materna, pois as tias e a avó de minha esposa foram membros pioneiros da Igreja Messiânica e receberam o Ohikari (Medalha da Luz Divina) a partir do ano de 1968 no Estado do Paraná.

Aos quatro anos de idade, meu filho teve a permissão de receber o Shoko (Medalha de Proteção para Crianças) e, desde então, além de receber Johrei, passou a ministrá-lo aos familiares.

Desde os primeiros meses de vida, ele começou a apresentar quadros recorrentes de gripe e resfriado, acompanhados de febre e dores de ouvido.

Nessas ocasiões, intensificávamos a ministração de Johrei e, em poucos dias, ele se recuperava. Havia momentos em que, ao acordar pela manhã, notávamos que uma secreção fora expelida de seu ouvido.

No início de 2017, quando ele estava com cinco anos de idade, reparei que, ao assistir à televisão, aumentava muito o volume e quando lhe falávamos, não respondia de imediato. Só depois de falarmos mais alto é que escutava.

Então, percebi que ele estava com dificuldades em escutar.

Resolvi levá-lo ao otorrino, para ver o que estava ocorrendo.

Depois de examiná-lo, o médico observou um acúmulo de secreção e uma inflamação nos ouvidos.

No exame de audiometria, foi constatada uma perda significativa da audição.

O médico receitou um tratamento com medicamentos antibióticos e indicou uma cirurgia para a inserção de um tubo de ventilação do ouvido para que a secreção fosse eliminada.

Uma vez que o procedimento é um tanto invasivo e traria uma série de limitações para o dia a dia de nosso filho, minha esposa e eu optamos por não realizá-lo naquele momento.

Ao mesmo tempo, para que ele tivesse a permissão de não necessitar ingerir os antibióticos, intensificamos a ministração de Johrei e aumentamos o consumo de alimentos produzidos pelo método da Agricultura Natural.

Passado um ano, procurei outro médico para saber como estava a evolução do quadro, e foi solicitada outra audiometria.

Saindo o resultado, o quadro estava estagnado: não aumentou nem retrocedeu, e o mesmo tratamento foi indicado.

Acreditando que o fato de a purificação não se ter agravado já era uma graça, ficamos muito agradecidos a Deus e a Meishu-Sama.

Convictos de que estávamos no caminho certo, decidimos continuar firmes com a ministração de Johrei e demais práticas da fé messiânica.

Mesmo com a audição diminuída, ele seguiu estudando e realizando as atividades normalmente.

Com o passar do tempo, os quadros de gripe, resfriado e febre foram-se tornando mais raros; porém, a audição continuava ruim.

Assim sendo, em março de 2019, resolvi procurar um terceiro médico. Após os exames, constatou-se que o quadro permanecia o mesmo.

Nesse momento, lembrei-me da orientação do presidente da nossa igreja segundo a qual em caso de purificação intensa, precisamos intensificar, na mesma proporção, a prática do Johrei e do servir.

Dessa forma, resolvi empenhar-me ainda mais na missão e não ficar preso apenas à purificação de meu filho.

Intensifiquei as dedicações no Johrei Center, na assistência religiosa, e minha esposa e eu aumentamos o percentual do donativo de gratidão mensal.

Vale lembrar que, pelo lado materno, meu filho tem alguns tios que sofreram perda de audição. Então, entendemos que sua purificação poderia ser uma oportunidade para contribuirmos para a salvação desses antepassados.

Fiz uma revisão no Sorei Saishi e realizei os registros de dois espíritos que ainda não haviam sido assentados.

Com o início da pandemia e o isolamento social, meu filho passou a estudar em casa e minha esposa, a trabalhar em regime de home office. Isso possibilitou que intensificássemos como nunca as práticas messiânicas no lar.

Eu e minha esposa, diariamente, ministrávamos de duas a três horas de Johrei ao nosso filho.

Nos finais de semana, o Johrei era mais intenso: não consigo nem quantificar o tempo, só me lembro que, às vezes, passávamos a noite inteira ministrando-o.

Além disso, assistíamos aos cultos matinais e vesperais pela Izunome.TV, líamos juntos os Ensinamentos de Meishu-Sama e ficamos ainda mais atentos à nossa alimentação.

Um dia, no mês de maio, ele estava no banho e sentiu algo sair dos ouvidos e, na mesma hora, constatou que já ouvia melhor.

Contou o ocorrido, mas fiquei um pouco desconfiado. Então, nos dias subsequentes, comecei a fazer alguns testes com ele.

Chamava-o baixinho, sem que ele me estivesse olhando, e ele prontamente me atendia; ia até a cozinha, sorrateiramente abria um pacote de biscoitos, e em poucos segundos vinha correndo para comer.

Constatei que, realmente, ele estava ouvindo muito bem.

Levei-o ao médico e realizamos outra audiometria. Saindo o resultado, para nossa alegria, foi mostrado que seu ouvido estava completamente limpo, e a audição voltara ao normal.

Desde então, Seiji nunca mais apresentou qualquer problema de audição ou de inflamação nos ouvidos.

Não há palavras que traduzam minha gratidão a Deus e ao Messias Meishu-Sama por essa graça alcançada.

Temos a convicção de que foi graças ao Johrei intensivo, à leitura de Ensinamentos, às dedicações e ao sufrágio aos antepassados que conseguimos ultrapassar essa purificação.

Enaltecemos, também, o esforço incansável de nossos ancestrais pioneiros na Obra Divina, que dedicaram suas vidas a servir Meishu-Sama, acumulando méritos que nos possibilitam vivenciar constantes milagres.

Meu compromisso é continuar com as práticas messiânicas, esforçando-me para ser cada vez mais útil à Obra Divina e conduzindo muitas pessoas ao caminho da salvação.

Muito obrigado.



Experiência de Fé - Culto às Almas dos Antepassados - 2/11/2020 - Solo Sagrado de Guarapiranga - Sra. Daniela Casimiro Vieira dos Santos - Igreja Tatuapé

Bom-dia, a todos!

Sou membro da Igreja Messiânica há seis anos e dedico atualmente na Igreja Tatuapé - São Paulo.

Gostaria de compartilhar a grande mudança ocorrida em minha vida quando passei a cultuar meus antepassados com toda a sinceridade e a servir com afinco à Obra Divina.

Conheci a Igreja através da minha sogra. Na época, vivia em constante conflito com meu marido. Após começar a frequentar a unidade religiosa e a orar por nossos antepassados, os desentendimentos diminuíram consideravelmente, e passamos a conviver em maior harmonia.

A partir de então, passei a dedicar ativamente na ministração de Johrei, locução dos cultos diários e fazia aulas de ikebana (arranjo floral).

Tenho 41 anos de idade e, aos 15, comecei a purificar com transtorno de ansiedade e crises de pânico. Estas eram tão fortes que davam a sensação de que iria morrer. Fiz terapia por oito anos. Ficava um período bem, mas, depois de algum tempo, as crises voltavam.

Minha mãe também sofreu com esses problemas durante muitos anos, chegando a fazer acompanhamento psiquiátrico e a tomar remédios controlados. Atualmente ela está melhor, mas ainda sofre de algumas fobias. Tem medo de andar de metrô e não anda de elevador sozinha.

Quando ingressei na fé messiânica, meu quadro melhorou muito. Parei de ter as crises de pânico, e a ansiedade ficou bem mais controlada.

Em dezembro de 2015, meu marido, meus três filhos e eu nos mudamos para outro estado, em função do trabalho do meu esposo.

Lá, eu não consegui dedicar na Obra Divina com a mesma intensidade. Inicialmente ia à igreja apenas para os cultos mensais e, após algum tempo, até isso deixei de fazer.

Tive algumas dificuldades de adaptação e estava fraca espiritualmente. Assim, não demorou muito para o transtorno de ansiedade e as crises de pânico retornarem.

Em setembro de 2018, voltamos para São Paulo.

Assim que nos reorganizamos, retomei as dedicações no Johrei Center. Voltei a participar dos cultos, fazer as aulas de ikebana e a realizar algumas dedicações.

No entanto, as crises não cessavam; pelo contrário, começaram a se intensificar.

Por apresentar a mesma purificação por tanto tempo, sentia-me envergonhada e não falava sobre ela com ninguém.

Muitas vezes passei por crises intensas sozinha e lutava calada com todas as minhas forças contra a ansiedade, que me dominava.

Em 2020, a purificação atingiu o ápice. Eu já não conseguia mais dormir direito, meu coração vivia acelerado, e tinha medo de tudo. As sensações, durante a crise, praticamente passaram a ser o meu estado normal. Encontrava-me completamente fora de mim e da realidade.

No mês de abril deste ano, em uma das muitas noites em que passei em claro, conversei com Meishu-Sama e pedi sua ajuda, pois, já não aguentava mais viver daquela maneira.

No dia seguinte pela manhã, enviei uma mensagem à ministra do Johrei Center relatando tudo o que estava vivendo.

Como as unidades estavam fechadas devido à pandemia, ela me ligou e conversamos bastante. Sua primeira pergunta foi: "Você fez Sorei Saishi (Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais e Antepassados) de seus familiares?"

Eu respondi negativamente, pois como minha sogra é membro, deduzi que não houvesse necessidade de fazer a solicitação do ofício religioso; por conseguinte, não tinha nenhum de meus antepassados assentados.

Então ela me perguntou se eu sofrera algum aborto ou tinha conhecimento sobre esta ocorrência em minha família.

Respondi que de minha parte não, mas que iria investigar junto à minha família.

Ela me explicou a importância de eu realizar o Sorei Saishi para registrar as linhagens de meus entes queridos, e cultuá-los manifestando minha gratidão por eles.

Orientou-me, ainda, a intensificar as dedicações. Fazer a leitura dos ensinamentos de Meishu-Sama, oferecer donativo de gratidão, dedicar na limpeza da unidade religiosa, ministrar Johrei no lar e pedir a meu marido que me ministrasse Johrei.

Comecei a cumprir a orientação e a reunir os dados dos meus antepassados para fazer o assentamento. Ao conversar com a minha mãe, perguntei-lhe se sabia de alguém da família que tivesse sofrido a interrupção de uma gestação.

Então ela me confidenciou que, quando estava grávida de seu terceiro filho, aquele que seria o meu irmão mais velho, perdera o bebê.

Em duas semanas, consegui reunir os dados de todos os antepassados e fazer o Sorei Saishi em nome de meu marido.

Após isso, comecei a dormir sem dificuldades e a me sentir mais calma.

No entanto, no fim de maio, tive uma crise muito forte, como nunca havia sofrido. Meu peito doía tanto que cheguei a pensar que estava tendo um enfarte.

Recebi Johrei do meu marido e a crise passou, mas permanecei com a dor no peito até a manhã do dia seguinte.

Quando, então, ao assistir ao culto matinal pela Izunome.TV, durante o Johrei coletivo, a dor passou completamente.

Nesse momento refleti sobre qual seria a causa dos meus sofrimentos, uma vez que estava fazendo tudo o que me havia sido orientado pela ministra.

Percebi que precisava fazer alguma coisa a mais e enfrentar alguns fatos do passado que eu tentava negar e esquecer.

O fato é que, em 1994, no início do namoro com o meu marido, eu engravidei. Todavia, após menos de oito semanas, infelizmente também perdi o bebê.

Por ser uma lembrança que me trazia muita tristeza, durante anos neguei a mim mesma o fato de ter um filho no Mundo Espiritual e ignorava sua existência.

Agora percebi que não era mais possível enganar-me e que eu precisava encarar o que ocorrera. Assim, liguei para a ministra e contei o ocorrido.

Ela me orientou a fazer o registro desse espírito, o mais breve possível no Sorei Saishi, dando-lhe um nome e oferecendo um donativo de gratidão especial como materialização do nosso amor por ele.

No dia seguinte, passei os dados para a dedicante do Sorei Saishi do Johrei Center e solicitei o assentamento.

Naquele momento, aflorou em mim uma enorme paz e, pela primeira vez, reconheci verdadeiramente que meu primogênito estava vivo no Mundo Espiritual e senti um grande amor por ele.

A negação, o sofrimento e a culpa que carreguei durante tantos anos, se dissiparam imediatamente. Senti que a Luz de Deus purificou meu sentimento e salvou meu filho.

A partir desse dia, tudo mudou em minha vida. Nunca mais tive crises de pânico, ansiedade ou taquicardia. Estou muito mais calma e dormindo bem.

Mudei meu estilo de vida, cuidando mais da alimentação, em que priorizo o consumo de produtos naturais, e pratico atividades físicas, o que antes eu não fazia.

Hoje meu lar está mais harmonioso e minha família, muito feliz.

Intensifiquei as práticas messiânicas no lar, ministrando Johrei, assistindo aos cultos diários pela Izunome.TV e ofertando o donativo de gratidão.

Hoje, reconheço que meus antepassados estão se elevando nas camadas do Mundo Espiritual, pois, como Meishu-Sama ensina, sabemos como eles estão quando avaliamos nossa vida no cotidiano.

Entendi que a maior dedicação que podemos oferecer aos antepassados é a nossa transformação, servindo a Deus e Meishu-Sama. Por essa razão, quero empenhar-me na salvação de muitas pessoas e na leitura dos Escritos Divinos, praticando sempre o aprendizado assimilado.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de ser utilizada para contribuir com a salvação dos nossos antepassados, bem como ao meu amado filho, por vivenciar comigo essa grande experiência.

Muito obrigada.

fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=1789