Data: 10/01/2021
Por: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Editoria: Experiência de Fé do Mês
Experiência de Fé - Culto de Ano-Novo e de Comemoração da Fundação da IMM - 10/01/2021 - Solo Sagrado de Guarapiranga - Sra. Fabiana Barjona do Nascimento Coutinho Gambeta - Igreja Santa Catarina
Bom-dia a todos!
Gostaria de compartilhar a grande transformação ocorrida na minha vida e na de minha família a partir das práticas básicas da fé messiânica.
Pertenço à terceira geração de messiânicos, uma vez que minha avó fora uma grande missionária e uma das pioneiras da Igreja Messiânica na cidade do Rio de Janeiro, onde nasci e fui criada.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) aos 12 anos e sempre a acompanhava em suas dedicações.
Em 1999, em função do trabalho de minha mãe, nós nos mudamos para a cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina.
À época não havia Igreja Messiânica em Joinville, de modo que realizávamos reuniões de Johrei na casa dos membros residentes na cidade.
Contudo, após o falecimento de minha avó, em fevereiro de 2018, fiquei muito abalada emocionalmente e desencadeei um forte transtorno de ansiedade, perdendo o estímulo para continuar dedicando. Assim, afastei-me completamente das atividades religiosas.
Em janeiro de 2019, nós nos mudamos para São Paulo, em função do trabalho do meu marido, que fora transferido. Nessa época, eu já não usava nem mesmo o Ohikari.
Dois meses após a mudança, passei a vivenciar diversas dificuldades. Agravou-se o quadro de ansiedade, que culminou em uma depressão profunda.
Eu sentia dores generalizadas no corpo; tinha insônia e muitos pensamentos negativos e autodestrutivos.
Além disso, não conseguia sair da cama para realizar as tarefas do dia a dia.
Fui ao psiquiatra e precisei fazer uso de vários medicamentos controlados, que causavam fortes efeitos colaterais.
Temos três filhos: dois gêmeos de seis anos de idade, o Gustavo e o Pedro, e o mais velho, Henrique, de oito.
Aos três anos, o Henrique foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista, associado a TPS (Transtorno de Processamento Sensorial), doença que causa uma hipersensibilidade dos cinco sentidos.
Ele se mutilava e andava nas pontas dos pés devido à forte sensibilidade nas plantas dos pés. Era igualmente agressivo consigo próprio, chegando a bater a cabeça contra a parede quando se irritava ou era contrariado, além de outros sintomas.
Sofria ao mesmo tempo de incontinência urinária e bexiga hiperativa. Trocava de roupa entre quatro e cinco vezes ao dia devido aos escapes de urina.
À noite, era preciso usar fralda geriátrica.
A partir do diagnóstico, passou a fazer uso de três medicamentos em doses máximas para controle do humor e para conter a incontinência, os quais não surtiam o efeito esperado.
Em dezembro de 2019, a neuropediatra resolveu trocar a medicação, mas o novo remédio era tão forte que o deixava praticamente sem os sentidos.
Não obstante, percebemos melhoras apenas nos primeiros quinze dias; posteriormente, os sintomas voltaram a ser como antes.
Em janeiro de 2020, participei do batizado de uma sobrinha na cidade de Joinville e, na ocasião, encontrei-me com a ministra responsável pelo Johrei Center.
Ela perguntou se eu não gostaria de reconsagrar o Ohikari. Apesar de ter dito que buscaria uma unidade religiosa em São Paulo para fazê-lo, eu não tinha essa vontade.
Em março do ano passado, a situação estava realmente muito difícil.
Não tinha forças para cuidar adequadamente dos filhos e da casa. Vivia em uma tristeza profunda e tinha fortes crises de ansiedade. Via-me como se estivesse em um beco sem saída.
Nesse período, a ministra responsável pelo Johrei Center de Joinville começou a me enviar trechos dos Ensinamentos de Meishu-Sama pelo celular.
Fiquei impressionada ao ver como o Mundo Espiritual estava cuidando de mim, pois no momento de grande sofrimento e quando eu mais precisava, aqueles Escritos Divinos se encaixavam perfeitamente em tudo o que eu estava passando e me trouxeram conforto e esperança.
Passei a ler os Ensinamentos e, aos poucos, fui despertando novamente para o lado espiritual.
Em abril passei a assistir a alguns cultos transmitidos pela Izunome.TV e a preencher os formulários de agradecimento com a oferta do donativo de gratidão.
Sentia-me mais conectada com a espiritualidade e fortalecida diante das purificações.
Comecei a participar dos estudos on-line semanais com a ministra, e aos poucos, fui-me reequilibrando. Estava mais bem-disposta e alegre, o que despertou em mim a vontade de regressar à Igreja.
Em julho viajei a Joinville novamente, marquei um horário com a ministra e tive a permissão de reconsagrar o Ohikari.
Retornando a São Paulo, comecei a ministrar Johrei à minha família, a assistir aos cultos diários e a realizar as práticas básicas no lar.
Com essas práticas, em pouco tempo as coisas começaram a melhorar.
Muito mais fortalecida e equilibrada espiritual e emocionalmente, percebi a necessidade de libertar-me dos medicamentos de que fazia uso.
Solicitei ao médico que gradualmente fosse reduzindo as dosagens e hoje me encontro livre da depressão e ansiedade, sem tomar qualquer medicamento.
Observando os fortes efeitos colaterais causados pela medicação que meu filho tomava há muitos anos, com o aval médico, os medicamentos foram suspensos.
Intensifiquei a ministração diária de Johrei e, em poucas semanas, ele apresentou um progresso sem precedentes.
Melhorou muito o seu quadro de humor, está mais calmo, atento, amoroso, e a questão da hipersensibilidade sensorial praticamente não é mais notada.
Seu desempenho escolar evoluiu e quem olha para ele atualmente sequer percebe que é portador do Espectro Autista. A incontinência urinária cessou durante o dia, e a enurese noturna reduziu significativamente.
Tais resultados pareciam impossíveis para mim, haja vista os longos anos em que meu filho fora submetido aos mais diversos tratamentos e terapias, com fortes doses de medicamentos, sem, no entanto, alcançar uma melhora satisfatória.
Com a ministração do Johrei diária e meu retorno às práticas da fé messiânica, em um intervalo surpreendentemente rápido, ele superou praticamente todas as suas purificações.
Para completar minha felicidade, um dos gêmeos, o Gustavo, começou, por inciativa própria, a acompanhar os cultos diários pela Izunome.TV e, às vezes, chora de emoção ao ouvir os Ensinamentos de Meishu-Sama e as palavras do nosso presidente.
Ele também tem ido à igreja dedicar comigo e pediu para receber o Shoko (Medalha de Proteção para Crianças), cuja outorga foi no dia 21 de dezembro do ano passado. Ocasião em que minha mãe, que também estava inativa, reconsagrou o Ohikari e voltou a dedicar intensamente na Obra Divina.
Com isso, Gustavo dá início à quarta geração de messiânicos da nossa família. Ele já disse que, quando crescer, quer ser ministro da igreja e ter um Johrei Center para poder ajudar as pessoas.
Minha gratidão a Deus e a Meishu-Sama é enorme!
Agradeço igualmente à minha avó, que me conduziu ao caminho da fé, e à ministra, que acompanhou e ofereceu valoroso apoio durante todo o processo.
Hoje compreendo que as purificações pelas quais passei foram importantes para a consolidação da minha fé e meu aprimoramento e crescimento pessoal.
Entendi o quanto as dedicações e as práticas messiânicas são essenciais em nossa vida, pois por meio delas, tive forças para superar as purificações e mudar os rumos do meu destino.
Diante disso, reforço meu compromisso de ser útil a Deus e a Meishu-Sama por meio do servir sincero, realizando as práticas básicas da fé com afinco, amor e sinceridade.
Muito obrigada.
fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=1954