Data: 06/01/2019
Por: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Editoria: Experiência de Fé do Mês
Experiência de Fé do Culto de ano novo e de comemoração da fundação da Igreja Messiânica Mundial
Ana Virginia Wagner Plutarco - Igreja Fortaleza - Janeiro de 2019
Bom-dia a todos.
Sou messiânica há 35 anos e dedico como ministra auxiliar do Johrei Center Centro ligado à Igreja Fortaleza - CE.
Hoje, gostaria de compartilhar com vocês a experiência que vivi a respeito da orientação que recebemos sobre como tornar 2018 um ano messiânico.
No início do ano passado, o presidente da IMMB falou sobre como tornar 2018 um ano messiânico. O primeiro passo é compreender que esta é uma tarefa que abrange o pensamento, as palavras e as ações de todos nós. Assim, ele relembrou o ensinamento lido no culto de Ano Novo que foi "O homem depende do seu pensamento".
Baseado nessa orientação e nesse ensinamento, tomei algumas decisões e fiz meu planejamento anual de objetivos a alcançar no campo pessoal, familiar e religioso. Um grande objetivo que tracei foi o de não lamuriar perante as situações que surgem no dia a dia. Além disso, passei a me esforçar para encontrar sempre motivos para agradecer e poder cumprir minha missão.
O ano começou com muitos testes, pois em um período de cinco meses, três familiares foram acometidos de graves problemas de saúde e vieram a falecer.
Apesar da dor, busquei motivos para agradecer a Meishu-Sama a permissão de conviver e poder servir a eles nesse momento de purificação que enfrentaram.
No segundo semestre do ano, minha mãe, que reside em outro país, teve um sério Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Como seu estado era muito grave, minha irmã pediu que eu fosse para lá o mais rápido possível, pois não sabíamos o que podia ocorrer.
Consegui comprar a passagem no mesmo dia, mas fiquei preocupada com a dedicação que tinha à frente do Johrei Center, principalmente pela minha ausência da qual eu não tinha ciência de quanto seria.
Durante a viagem, fui-me lembrando da orientação sobre o ano messiânico e comecei a mentalizar Meishu-Sama como se eu estivesse em uma entrevista com ele. Eu lhe perguntava como encontrar forças para superar tudo o que estava se passando.
Foram três grandes perdas de pessoas tão próximas e queridas e, agora, minha mãe com uma purificação muito séria. Eu estava indo sem data para voltar, deixando a dedicação no Johrei Center.
Só recordava que me comprometera a não lamuriar e a buscar motivos para agradecer. Confesso que não foi fácil, mas me esforcei ao máximo e acabei adormecendo durante a viagem. Ao despertar, meu coração estava tranquilo e sereno e entendi que assim é que deveria permanecer.
Minha mãe reside na Áustria, e o idioma oficial falado é o alemão. Como não domino a língua, minha irmã comunicou no hospital que eu estava vindo do Brasil e que gostaria de ministrar uma oração à minha mãe. Inicialmente, o hospital ficou meio resistente, mas quando soube que era uma prece em silêncio, apenas com o levantar das mãos, fui liberada para entrar todos os dias e ministrar Johrei desde o meio-dia até às oito horas da noite. Já considerei essa permissão o primeiro milagre de Meishu-Sama, pois senti que as portas estavam se abrindo.
Eu ministrava diariamente de seis a sete horas de Johrei e, durante esse tempo, minha mãe foi-se recuperando aos poucos. Nesse período em que estava servindo a ela, pude fazer uma grande reflexão sobre minha vida e meu encontro com a igreja Messiânica.
Recordei o quanto o Johrei e os ensinamentos de Meishu-Sama serviram para compreender e entender os processos de purificação pela qual eu e meus parentes passamos. Eu fui ganhando muita confiança e senti, mais uma vez, que teria permissão de ver o milagre se manifestar. Após 34 dias, minha mãe conseguiu recuperar todos os sentidos, ficando com apenas uma pequena dificuldade na fala.
Conseguimos transferi-la para uma casa de reabilitação e, nos três meses de assistência, senti-me muito feliz por ter a permissão de cuidar de minha mãe.
É importante relatar que, durante todo o processo de purificação, pude sentir o amor e o cuidado da família messiânica, em que recebi inúmeros telefonemas, mensagens de conforto e oração.
Hoje, sinto-me muito grata pela orientação que recebemos no sentido de nos empenharmos para viver o ano messiânico, pois se eu não tivesse tomado a firme decisão de praticar o ensinamento de Meishu-Sama e corrigido meu pensamento, palavras e ações, com certeza, com tudo o que passei, o ano de 2018 não teria sido um ano de tão grande aprendizado e crescimento.
Hoje, minha mãe se encontra bem e já está em casa. Ontem, quando ela ficou sabendo que eu viria para o Culto de Ano-Novo, aqui no Solo Sagrado, ela me ligou pedindo para agradecer a Meishu-Sama a Luz, a força e a proteção que lhe concedeu em 2018.
Confesso que no meu planejamento não tinha colocado objetivo de vir a esse culto, mas com tudo o que vivenciei no ano de 2018, despertou em mim uma vontade muito grande de iniciar 2019 participando do primeiro culto do ano e renovando meu compromisso de servir a essa maravilhosa Obra de Salvação, que é dirigida e guiada por Meishu-Sama, nosso Salvador.
Gostaria de agradecer profundamente a Deus e a Meishu-Sama a permissão de canalizar a Luz Divina, servindo como seu instrumento, e de poder compartilhar com vocês essa experiência que me trouxe mais força e motivação para continuar dedicando em prol da construção do Paraíso na Terra.
Muito obrigada.
fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=297