Data: 01/09/2018
Por: Experiência de Fé do Mês - Setembro de 2018
Editoria: Experiência de Fé do Mês
Experiência de Fé do Mês - Setembro 2018
Sra. Maria do Carmo Ferreira da Silva - Igreja Teresina
Bom-dia a todos!
Sou membro da Igreja Messiânica há vinte e três anos e dedico atualmente como maestrina do Coral Mokiti Okada, da Igreja Teresina, no Piauí.
Gostaria de compartilhar minha experiência de como a dedicação com o Belo preconizado por Meishu-Sama transformou minha vida completamente.
Desde muito jovem sempre fui ligada à música e me encantava especialmente por coral. Nessa época, participei de alguns corais a quatro vozes, o que me trouxe algum conhecimento de teoria musical.
Minha história com o coral de Meishu-Sama começou em 1994, quando vim a São Paulo passar um tempo na casa de um irmão. Ele era messiânico e me levou para conhecer a Igreja.
Passei a frequentar assiduamente e comecei a fazer parte do coral daquela unidade.
Após aproximadamente um ano e meio, decidi retornar ao Piauí, e a maestrina do coral me deu de presente uma pasta repleta de partituras, técnicas vocais e de regência.
Para quem é apaixonada por coral foi um grande presente e, embora ainda não fosse membro, voltei motivada a formar um coral na Igreja Messiânica do Piauí.
Chegando a Teresina, procurei a Igreja e comecei a frequentá-la. Como já era conhecida no meio musical, Meishu-Sama começou a me conduzir para o cumprimento da minha missão, pois fui convidada para fazer parte do Coral da Universidade Estadual do Piauí, que estava iniciando e do qual fui uma das fundadoras.
Tentei formar um grupo para dar início à formação do coral na Igreja Messiânica do Piauí, mas não fui bem-sucedida. Fiquei um pouco triste e desanimada, mas entendi que ainda não era o tempo, pois não estava suficientemente qualificada para a missão.
Nessa época conheci um membro que me apoiou e me incentivou a receber a Medalha da Luz Divina (Ohikari). Essa pessoa viria a se tornar, mais tarde, meu esposo.
Por orientação do ministro fazia reuniões de Johrei no lar e jamais deixei de materializar a gratidão através da oferta do donativo.
O tempo passou, tive filhos e me dediquei por um bom tempo exclusivamente ao coral da Universidade, do qual ainda faço parte, mas com o forte objetivo de me qualificar para a formação do coral Mokiti Okada no Piauí.
Minha vida era repleta de dificuldades, pois meu marido purificava com vícios, o que nos causava muitos sofrimentos, principalmente necessidades financeiras: o pouco que ganhávamos em uma pequena oficina eletrônica, ele consumia.
Morava em um bairro da periferia, com altos índices de criminalidade, onde o consumo e vendas de drogas era ocorrência corriqueira e explícita.
Minha casa tinha apenas quatro cômodos e não proporcionava nenhum conforto à família. Não tinha reboco nem portas internas e não nos oferecia segurança, pois não havia muro nem grades nas janelas.
Meus filhos cresceram neste ambiente, o que me trazia muita intranquilidade e preocupação.
Cortava-me o coração vê-los ir para o colégio, muitas vezes, sem tomar o café da manhã, pois não tínhamos pão nem leite.
Aliada as essas purificações, passei a sentir fortes dores abdominais. Ao fazer exames foi diagnosticado um mioma uterino. O médico disse que se o mioma evoluísse seria necessária uma cirurgia para sua remoção.
Apesar de todas as dificuldades, mantinha-me firme nas dedicações e procurava envolver a família nas práticas da fé messiânica.
No entanto, sentia que minha vida só mudaria de verdade quando, finalmente, tomasse a firme decisão de formar o coral na Igreja Messiânica.
Dessa forma, reuni um grupo de sete pessoas e iniciamos os ensaios. Sempre compartilhei com o grupo do coral meu objetivo de, através daquela dedicação, levar luz aos antepassados do Estado do Piauí.
Logo ao iniciarmos as atividades ocorreu um fato que me marcou muito.
Sonhei que muitos antepassados que estavam na escuridão e na sujeira iam se tornando claros e limpos durante a apresentação do coral e, quando despertei, foi tamanha a emoção que não me contive e chorei bastante porque senti naquele instante a dimensão da minha missão com a arte do canto.
Ao praticar as técnicas vocais, principalmente as de notas agudas, em que se força bastante a região do baixo-ventre, comecei a sentir fortes cólicas, seguidas de intenso sangramento. Era como se algo se movesse dentro de mim.
Este episódio se repetiu algumas vezes e, após o fim do processo de eliminação, parei de ter dores e realizei novos exames.
Fiquei muito feliz e ao mesmo tempo surpresa, quando o médico disse que o mioma havia desaparecido.
Este foi o primeiro grande milagre que recebi através da prática da coluna do Belo.
Foi necessário muito amor e determinação, pois, no início, não tínhamos estrutura. Hoje, somos 16 coralistas, adquirimos vários instrumentos, fazemos apresentações nos cultos da Igreja, em outros Johrei Centers no Piauí, além de instituições de caridade, sempre com o sentimento de levar felicidade às pessoas através do Belo.
Recentemente recebemos o convite de nos apresentar na festa de aniversário de um município no interior do estado, onde a prefeitura arcará com as despesas necessárias para deslocamento, alimentação e hospedagem.
Minha vida foi-se transformando à medida que se desenvolviam as atividades do coral.
Meu marido, aos poucos, foi-se reabilitando até deixar completamente os vícios. Hoje, é uma pessoa equilibrada e comprometida com a felicidade da família.
Ele tomou a decisão de fechar a oficina, cuja renda mal dava apara nos sustentar e arranjou um emprego fixo como eletricista, o que nos trouxe uma maior segurança e estabilidade.
Devido à sua competência e responsabilidade, começou a ser chamado para fazer serviços extras. Como a demanda de chamados aumentava decidiu abrir a própria empresa.
A empresa prosperou e hoje usufruímos de uma situação financeira muito mais favorável e próspera.
Mudamos de bairro. Hoje moramos em uma região bem localizada, e a casa é grande e confortável.
Cada um de meus filhos tem seu quarto com ar condicionado, e o meu tem até suíte.
Minha filha estuda artes visuais na Universidade Federal e meu filho já está se formando em engenharia elétrica e ajuda o pai na empresa.
Entre minha chegada a Teresina, com o sonho de montar o coral na Igreja Messiânica, e nossa primeira apresentação, foram dezoito anos de muitas purificações e obstáculos. Contudo, hoje tenho a felicidade de, através da Coluna de Salvação do Belo, ver minha vida completamente transformada.
Não tenho palavras para a gradecer a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados a permissão de levar felicidade às pessoas e enobrecer seus sentimentos por meio do Belo e de servir à Obra Divina através dessa coluna de salvação.
Muito obrigada.
fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=59