Experiência de Fé do Mês

Sr. Gilberto Garcia Schumann - Igreja Bragança Paulista - maio de 2019

Data: 01/05/2019
Por: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Editoria: Experiência de Fé do Mês

Experiência de Fé - Culto Mensal de Agradecimento de Maio de 2019
Sr. Gilberto Garcia Schumann - Igreja Bragança Paulista

Bom-dia a todos!

Sou membro há doze anos e dedico no Johrei Center Atibaia, ligado à igreja Bragança Paulista, no interior do estado de São Paulo.

Gostaria de compartilhar a transformação ocorrida em minha vida, a partir do momento em que comecei a encarar meu trabalho como forma de ser útil à sociedade e de servir a Deus na concretização do Paraíso Terrestre.

Trabalho como piloto de aeronaves há trinta e sete anos.

Após ser demitido da última grande linha aérea em que trabalhei, passei, durante dez anos, por uma situação de instabilidade profissional e financeira que me incomodava muito.

Ficava longos períodos desempregado e, quando conseguia algum serviço, eram todos temporários, alternando entre linhas aéreas comerciais, aviação agrícola e instrução de voo.

Eu não compreendia o motivo pelo qual se repetia em minha vida a mesma purificação durante tantos anos, uma vez que sempre fui um profissional competente e respeitado em minha área.

A aviação agrícola é uma atividade que, entre outras coisas, consiste em combate a incêndios, povoamento de lagos e rios com peixes e, também, sobrevoar as lavouras despejando agrotóxicos sobre as plantações.

Ao tornar-me messiânico, conscientizei-me que essa última era uma prática que estava em desacordo com os ensinamentos de Meishu-Sama sobre o respeito às leis da natureza. Ademais, trata-se de um serviço muito arriscado, pois exige voos em baixas altitudes.

Por necessidade financeira eu precisava aceitar as propostas de serviço em períodos de safra, porém, tinha um grande desejo de merecer um emprego não tão arriscado, que estivesse em consonância com a Vontade Divina e, por meio do qual, eu pudesse contribuir para o bem-estar da sociedade.

Dessa forma decidi buscar orientação com o ministro a respeito da minha questão profissional e vontade de mudar de atividade.

O ministro me perguntou como eu estava materializando minha gratidão a Deus pelo trabalho que realizei durante minha vida e de que forma eu estava buscando ser útil à Obra Divina por meio das dedicações.

Nessa época, ainda não compreendia o significado do donativo de gratidão monetária, de modo que raramente o praticava.

Também vinha falhando com as dedicações, pois, devido ao desânimo com a questão profissional, muitas vezes não tinha vontade, sequer, de sair de casa e ir até à Igreja.

Diante desses fatos o ministro me orientou a receber Johrei diariamente com minha esposa, ler os ensinamentos de Meishu-Sama, fazer plantão de Johrei e dedicar na limpeza na Igreja.

Ele igualmente me explicou a importância da gratidão em nossa vida e me sugeriu materializar um donativo de gratidão especial de 10% de tudo o que eu havia guardado nos últimos anos, inclusive a indenização da última empresa para a qual eu havia trabalhado e fora demitido.

Como era período de entressafra, eu estava com tempo disponível. Desse modo, comecei a me empenhar com afinco nas dedicações propostas pelo ministro.

Retornando o período de atividade agrícola, voltei ao trabalho nas lavouras até que, certo dia, fui obrigado a fazer um pouso forçado devido a problemas mecânicos.

Quando tentei pousar o avião, este colidiu com uma árvore e sofreu sérias avarias; porém, por proteção Divina, não tive qualquer arranhão, apesar da gravidade do acidente.

Após o milagre de ter a vida salva, tomei a firme decisão de não mais executar aquela atividade, pois entendi o ocorrido como a resposta que faltava para eu sair definitivamente daquele ramo de atuação.

Então, em busca de um novo emprego, iniciei uma pesquisa na internet, e a reportagem de uma empresa que induzia chuvas localizadas, na área das represas de nossa região, chamou minha atenção.

Fiquei entusiasmado e me identifiquei prontamente com a ideia, pois não recorria a produtos químicos no processo, lançando mão apenas de água potável para iniciar a precipitação de chuvas.

Entendi que, por meio daquele trabalho, poderia continuar praticando a aviação, que é a profissão que amo, e sendo útil à sociedade, exercendo uma atividade que traria benefícios à população e não prejudicaria o meio ambiente.

Enviei um e-mail à empresa com meu currículo e manifestando meu interesse em trabalhar na companhia.

Minhas reservas financeiras já estavam acabando, o que me deixava um pouco preocupado, mas me mantive firme e passava a maior parte dos meus dias dedicando na igreja, seguindo as orientações recebidas anteriormente.

Uma noite, estava no Johrei Center e, após a oração vesperal, recebi uma ligação da filha do dono da empresa. Esta recebera meu e-mail e se interessara pelo meu perfil.

Após a entrevista, fui contratado e comecei a trabalhar imediatamente.

Paralelamente decidi entrar com o pedido de aposentadoria e, em apenas três meses, aos 60 anos de idade, consegui aposentar-me e ainda continuar trabalhando.

Em 2017, a empresa para a qual eu prestava serviços assinou um contrato para indução de chuvas no Gabão, África Equatorial. Fui, então, contratado e permaneci naquele país por cinco meses.

Nesse período, lia os ensinamentos de Meishu-Sama, me ministrava Johrei, mantinha a prática da gratidão diária antes e depois de cada voo e pude ministrar Johrei a um colega de quarto brasileiro que contraíra malária.

Para a surpresa de todos, ele teve uma melhora tão rápida, que em apenas três dias não apresentou mais os sintomas.

Sentia-me grato e protegido por Deus por poder servir como Seu instrumento, levando a Luz Divina a um colega que estava precisando e pude comprovar na prática o ensinamento de Meishu-Sama segundo o qual para sermos felizes, precisamos fazer a felicidade do próximo.

Após esta experiência de assistência religiosa, recebi mais uma graça: quando ainda estava na África, fui contatado por um amigo que pediu para eu preencher um currículo on-line, pois estavam precisando de pilotos com o meu perfil em uma grande linha aérea do Brasil.

Fiquei esperançoso! Inscrevi-me para a vaga e entreguei o resultado nas mãos de Deus, pedindo para que, se fosse para eu ser útil a Ele por intermédio daquele trabalho, que eu fosse contratado.

Após encerrar meu trabalho na África, retornei ao Brasil em outubro de 2017.

Fui chamado para o processo seletivo da empresa e, para minha surpresa e felicidade, fui admitido em março de 2018, aos 61 anos, o que considero um grande milagre, devido à grave situação de desemprego no país.

Assim, com profunda gratidão, pude materializar um donativo no valor integral do meu primeiro salário.

Ao realizar o processo de treinamento para adaptação ao tipo de equipamento que utilizaria na nova empresa, soube que o comandante instrutor era messiânico e que estava inativo nas dedicações havia um tempo.

Conversamos sobre a igreja, contei-lhe algumas de minhas experiências e convidei-o para participar de um culto que ocorreria no Johrei Center da cidade onde estava sendo realizado o curso.

Após o culto ele foi atendido pelo ministro, reconsagrou seu Ohikari e hoje segue ativamente seu caminho como messiânico.

Mais uma vez me senti muito feliz por ter a permissão de ser utilizado por Deus com meu trabalho.

Entendi que, após mudar o meu pensamento em relação ao trabalho, compreendendo que ele é uma ferramenta para fazermos a felicidade das pessoas e servirmos na concretização do Paraíso Terrestre, conquistei a estabilidade profissional e financeira que tanto almejava.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de estar aqui no altar deste Solo Sagrado relatando minha experiência de vida e compartilhando esse aprendizado com todos os senhores.

Muito obrigado.

fonte: https://revistaizunome.messianica.org.br/item?id=596