Edição 128 - Outubro/2018

Diferentes atrações aninam o dia do evento

Data: 06/10/2018
Por: Ana Basile
Editoria: Edição 128 - Outubro/2018

Foi em meados de março deste ano, quando o presidente da IMMB, reverendo Marco Antonio Baptista Resende, fez uma visita à Igreja Santana, que surgiu a ideia de reeditar o festival. Na ocasião, o presidente fez a proposta ao responsável pela unidade, ministro Edson Matsui, que aceitou o desafio prontamente. Nos anos 1990, foi ele quem recebeu a missão de cuidar da organização, durante os seis anos em que o evento foi realizado.

O Festival das Nações segue o propósito de divulgar os projetos de expansão da Igreja Messiânica Mundial do Brasil junto à sociedade em geral. "O objetivo é mostrar o que é ser messiânico; mostrar o espírito de servir, com alegria", explicou o ministro.

Ou seja, visa mostrar a doutrina messiânica e as principais práticas dos membros, como o altruísmo, tendo por base a trilogia Verdade-Bem-Belo, conforme Meishu-Sama deixou escrito no Ensinamento Paraíso - Mundo da Arte: "A condição fundamental para transformar este mundo em paraíso está na concretização da Verdade, do Bem e do Belo. [...] Com a junção das três, construiremos o Mundo da Luz, consubstanciado na trindade Verdade-Bem-Belo. É o Paraíso Terrestre [...]".

E a dedicação dos participantes seguiu esse ideal. Cerca de 350 pessoas, representando os sete Johrei Centers ligados à Igreja Santana, entre membros, frequentadores e familiares, organizaram o festival de forma voluntária para que tudo transcorresse em um ambiente harmônico e alegre.

O apoio mútuo ficou evidente com a dedicação de pessoas que não frequentam nenhuma religião mas que, ao saberem do evento, participaram ativamente da preparação, despertando para a importância do servir com alegria.

O ponto vital foi a união e o espírito de equipe que envolveu os dedicantes. Mesmo a maioria não se conhecendo, as pessoas estavam ali em prol de algo maior. "Todos estão muito unidos. Com certeza isso fará o evento fluir bem, se Deus quiser, até o fim. E as pessoas são maravilhosas. A satisfação e a gratidão estão estampadas no rosto de cada uma delas. Agradeço, de coração, a todos que estão aqui. Desejo que se sintam bastante felizes", expressou, com um sorriso no rosto, a membro Edina Maria Vitor, da Igreja Santana.

Para atender os visitantes, eles se dividiram em grupos. Entre as barracas, havia uma em que os membros se colocaram à disposição de quem chegava para receber Johrei. Nas outras, foram servidas comidas típicas de doze países diferentes, tendo sido a maior parte dos pratos feita com produtos orgânicos da Korin. A coluna da salvação da Agricultura Natural também foi representada pela vivência de horta caseira. Além disso, um grupo promoveu vivências de pequenos arranjos florais, representando a Ikebana Sanguetsu.

Contudo, não foram só as flores que mostraram o Belo aos visitantes. Diferentes atrações se sucederam durante o dia: o palhaço Esponjinha, no espaço Kids, bem como apresentações de tango, salsa, Banda MM77, grupo árabe de Dabke Folclore, "Mohhamad Al Jamal"; Letícia Hally, como cover da cantora estadunidense, Ariana Grande; o grupo Rancho Folclórico da Portuguesa; o grupo alemão "Hallo Welt"; dança árabe com Suzana Aziza; o Grupo Folklorístico Stella Bianca e um leão chinês da academia de artes marciais "Sai Fung Kung Fu". Entre as exibições, o DJ animava a confraternização e anunciava as rodadas de bingo. O encerramento foi com a cantora sertaneja, Fernanda Salgado.

O Festival das Nações 2018 recebeu aproximadamente 4.500 pessoas, durante as onze horas de evento. Para o ano que vem, a ideia é promover dois dias de comemorações, garantindo o mesmo espírito de servir e, se possível, contando com o apoio e participação de outras igrejas.