Data: 27/11/2019
Por: Leda Mondin
Editoria: Notícias
O Solo Sagrado de Guarapiranga recebeu 1.270 caravanistas que participaram do Domingo Especial no Paraíso, organizado pela Região SP-2, com o engajamento das igrejas Santos, São Vicente e ABCDM.
Idealizado com o sonen de atrair frequentadores, o evento alcançou o objetivo ao reunir 800 não-membros, entre os quais 450 que pela primeira vez visitaram o local.
No Caminho do Paraíso, as primeiras belezas que a frequentadora Ana Sueli Conceição observou preparavam seus olhos para o que estava por vir. O imponente templo, com seu teto de céu infinito, colunas monumentais e paredes formadas pela própria natureza chamaram sua atenção.
Na nave do local, ouviu do reverendo Marcos Aurélio Rebello Teixeira, responsável da Região SP-2: Este local sagrado foi projetado com o objetivo de transmitir luz, paz e serenidade, para ganhamos força e energia para desempenharmos o nosso papel na vida e nas nossas tarefas diárias.
Ele continuou: Dentro da crença de cada um dos senhores, tentem conversar com o Supremo Deus e entreguem tudo para ele, todos os anseios, dúvidas e temores que porventura tenham. Adiante, completou: Deus está presente e irá tocar o coração dos senhores.
Com o objetivo de despertar os participantes para a missão de serem úteis na construção do mundo ideal, o Paraíso Terrestre, nasceu a ideia de incentivar a visita ao Solo Sagrado brasileiro, por motivos inegáveis: lá, espírito e alma são purificados, sentimentos se elevam, energias se renovam e esperanças renascem.
Ministros, professores de Ikebana, missionários e membros se movimentaram para convidar familiares, vizinhos e amigos.
A missionária Rosana Joaquim levou 10 pessoas, entre elas nove que nunca haviam estado no Solo Sagrado. Foi muito gratificante. Todos ficaram encantados e querem voltar. Pediram para receber Johrei e sentiram muita paz, conta.
Despertar
Os visitantes percorreriam sem pressa os caminhos, estendendo a visão para descobrir beleza e harmonia em cada ângulo. Professores de ikebana contribuíram para aumentar o encanto, com majestosas ikebanas expostas ao ar livre, integradas a todo o belo ao redor.
Para sensibilizações com a flor, o melhor lugar: a Praça do Amor. Setecentas vivências foram realizadas e cada participante pôde guardar para si a mensagem de que uma única flor, impregnada de sentimento, tem o poder especial de irradiar Luz, elevar o espírito humano e promover harmonia.
No Quiosque dos Amigos, mão na terra, em comunhão com a natureza. A sensibilização com a horta caseira contou com 358 convidados que traduziram o momento em diversos relatos.
Maria Teresa de Freiras Farias foi uma delas e se emocionou quando os antepassados foram trazidos à lembrança. Pela primeira vez no Solo Sagrado, Teresa se surpreendeu: Adorei; tudo muito lindo, muito bom. Esta visita está sendo muito significativa. Meu desejo agora, e muito forte, é conhecer a Igreja, a religião.
Outras experiências
Carmela Firmino, idosa com problemas nos pés, também recebeu a benção de não sentir dor alguma. É como seu eu tivesse tomado um banho de luz, definiu.
Para Amadeo Lopes Lousada, as orquídeas, hortênsias e tantas outras flores que encheram seus olhos representaram espetáculo à parte. Foi muito mais do que eu esperava. Senti paz, sossego, uma tranquilidade boa, parece que o tempo parou. E me senti bem satisfeito de ver tantas pessoas alegres e felizes, revelou.
Denise Vicchi, que é muçulmana, usou as redes socais para divulgar foto da visita ao Solo e se manifestar: Hoje foi aquele dia de mergulhar em um mar de sentimentos profundos, de reviver um período da minha infância e ter a oportunidade de retornar a este pedaço de Paraíso. Com imensa felicidade posso dizer que minhas mãos tocaram um pedaço dessa edificação. Sim, eu ajudei a plantar grama nesse Paraíso.
Depois de explicar que o Solo é local de culto e dedicação dos membros da Igreja Messiânica, Denise prosseguiu: E que fui fazer lá se sou muçulmana? Fui me reconectar comigo mesma e com minha mãe, pela da paz que esse local transmite. Hoje, eles gentilmente abriram para visitação de membros e não-membros. Com muito amor, carinho, gentileza e respeito me receberam.
Ao término da atividade, muitos expressavam o desejo continuar naquele Paraíso. O gostinho de quero mais era bem verdadeiro para o menino Diogo Silva Rodrigues, de 7 anos de idade. O garoto correu livre no gramado, explorou a escultura de bambus, participou das atividades e por alguns momentos sentou-se para contemplar o ondular das carpas que coloriam o lago. A mãe Érica, frequentadora, eternizou em fotos os momentos.
Já na plataforma de embarque, sem desgrudar do seu pequeno arranjo floral, Diogo expôs sua sinceridade de criança. Eu vim para conhecer o mundo que é sempre feliz, o Paraíso. Achei muito legal. Eu amo a natureza, disse, e com os olhos brilhantes, unindo certeza e expectativa, concluiu: Aqui foi o mundo mais legal que eu já vi. Um dia, eu vou voltar!.