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Igreja Copacabana (RJ) realiza culto mensal e cerimônia da primeira flor do ano

Igreja Copacabana (RJ) realiza culto mensal e cerimônia da primeira flor do ano

Data: 14/02/2020
Por: Jacqueline Pedretti Cabral
Editoria: Notícias

No dia 5 de fevereiro, a Zona Sul do Rio de Janeiro foi surpreendida por um fortíssimo temporal, mas a fé dos 221 pessoas que se reuniram na Igreja Copacabana foi ainda mais forte que a chuva.

Antes de iniciar o culto mensal, foi celebrada a Cerimônia do Hatsuike - A primeira flor do ano, marcando o início das atividades da Ikebana Sanguetsu. A cerimônia – que assim como a religião messiânica, tem origem no Japão - representa a primeira flor que começa a nascer ainda debaixo da neve, no final do inverno japonês. A professora de ikebana, Maria Ernestina Cunha, e sua equipe, capricharam na execução de ikebanas repletas da flor "chuva de prata", simbolizando a neve que não temos no Brasil, e criando arranjos lindos de se contemplar. Foi um momento de muita Luz.

Após os ministros Ricardo Pereira Dias e Marceli Provenzano Braga representarem os participantes no Altar, o Ensinamento "Luz da Inteligência" revelou a lição de Meishu-Sama sobre os diferentes níveis de profundidade da inteligência que vigora no Mundo Material. "Dentre as inteligências, as mais elevadas são: divina, do bem e superior. (...) Em contraposição, estão as inteligências oriundas do mal, como a ardilosa, a astuta, a maligna, entre outras. (...) É interessante notar que, quanto mais a inteligência for do bem, mais profunda ela é, e quanto mais for do mal, mais superficial ela se mostra", diz o Mestre. E conclui: "Neste sentido, o ser humano deve conscientizar-se de que, se não cultivar a inteligência do bem e não houver atuação da inteligência superior, nada ocorrerá com êxito. Deve igualmente saber que a fé é o único meio para cultivá-las".

Os participantes assistiram à apresentação musical das missionárias Maria Salvadora e Nelma Moraes, que cantaram "Tá Escrito", do Grupo Revelação. A dupla reproduziu versos que dizem, entre outras coisas, que "na vida é preciso aprender, se colhe o bem que plantar. É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar". O refrão "erga essa cabeça mete o pé e vai na fé", arrancou aplausos entusiasmados dos presentes e deu mais um banho de luz no coração de todos.

Clea Lúcia Chaer do Nascimento, membro desde 2002, relatou em sua Experiência de Fé que se afastou da igreja após a sua Outorga e só retornou quando o filho entrou em profunda depressão. Curado pelo Johrei, sem internação ou medicamentos, ele ingressou na fé, casou-se, apresentou Meishu-Sama à esposa e hoje vive em um lar messiânico e harmônico. Porém, mesmo obtendo sucessivas graças, ela continuava fria na fé e foi submetida a uma severa purificação que resultou em uma cirurgia complicadíssima. Salva pelo Johrei, através da dedicação do filho e da nora, voltou a frequentar a igreja, mas ainda com pouca regularidade. Depois de uma nova purificação que se manifestou por meio de fortes sangramentos pelo nariz - sem explicação médica para isso -, descobriu que havia a falta de dados no seu Sorei-Saishi e que não estava cuidando dos antepassados como deveria. O episódio mudou o sentimento da missionária que, hoje, com sincera gratidão, dedica incansavelmente no servir a Deus e a Obra Divina. Plena de saúde e paz, Clea Lúcia finalmente entendeu que é servindo ao outro que se salva a si mesmo.

Afinal, o servir sincero é a diretriz da IMMB e esse foi um dos pontos mais ressaltados pelo ministro oficiante, Marcelo da Silva Souza, em sua palestra. Relembrando a Cerimônia do Hatsuike, o ministro citou o Ensinamento "Escravos das Tumbas", onde Meishu-Sama alerta "que precisamos sair do nosso paradigma, criado pelos conceitos antigos e retrógrados que criamos na nossa existência, principalmente pelos conceitos e crenças criados pela cultura material vigente" e ressaltou a importância da mudança de sentimento de cada um. "Será que você está preparado para mudar?", lançou o ministro como tema de reflexão. "Essa é uma pergunta que o messiânico não pode deixar de se fazer", completou.

Depois de apresentar o seminarista Murilo Sampaio, de Feira de Santana - Bahia, que dedicará nos Johrei Centers Gávea e Rocinha, o ministro lembrou das chuvas que desabaram na região Sudeste e reforçou a solicitação feita pelo presidente da IMMB, reverendo Marco Antonio Baptista Resende, convocando os messiânicos a participar - por meio de doações nas unidades - da Campanha Humanitária realizada pela Fundação Mokiti Okada, em solidariedade às vítimas. O oficiante pediu aos participantes que pensassem sobre o que está acontecendo no mundo. Em um ano que mal começou, há a propagação de um vírus mortal em escala mundial, enchentes e outras mazelas, como a água potável contaminada do Rio de Janeiro. Situações que foram preconizadas por Meishu-Sama quando o homem optou por se afastar das Leis da Natureza e de Deus. Nas palavras do ministro, a natureza está apenas devolvendo o que lhe foi entregue e os messiânicos têm um papel importante na salvação do mundo.

Ler os Ensinamentos de Meishu-Sama nunca foi tão necessário como agora, destacou o ministro Marcelo, reforçando as orientações do presidente da IMMB. Mas não basta ler: é necessário praticar e ser bom de verdade, ser honesto de verdade, dedicar de verdade. "Nada disso é moda. É para sempre. Faz parte da essência do messiânico. Quem serve a Deus com amor, pratica o que Meishu-Sama ensinou com sinceridade e estende a mão para quem precisa, ganha forças para ultrapassar as dificuldades da vida e a gratidão de milhares de antepassados", destacou.