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Tecnologia Embiotic na produção de peixes: uma solução sustentável e promissora

Tecnologia Embiotic na produção de peixes: uma solução sustentável e promissora

Data: 17/02/2022
Por: Caroline Melotto
Editoria: Notícias

No setor agroalimentar o ramo que mais cresce em todo o mundo é a aquicultura, atividade que desenvolve técnicas de cultivo e reprodução de peixes e organismos aquáticos. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos (FAO), as regiões com maior potencial de expansão estão na Ásia, África, América Latina e Caribe.

No Brasil, a situação não é diferente. A aquicultura é uma das atividades mais promissoras e tem gerado resultados socioeconômicos expressivos. Esta notoriedade se deve, principalmente, às grandes extensões territoriais, cerca de 8,5 milhões de km² (FAO, 2019), bem como à boa disponibilidade de recursos hídricos, às áreas adequadas para a construção de tanques e açudes, e às muitas espécies passíveis de serem cultivadas.

Com o passar dos anos, o crescimento da população, seu poder aquisitivo e hábitos alimentares sofreram mudanças, contribuindo para um crescente consumo de pescado e fortalecendo a aquicultura no mercado, uma vez que constitui um alimento de ótima qualidade proteica e lipídica. De acordo com os dados fornecidos pela Peixe Br, a produção nacional atingiu 802.930 toneladas em 2020, um crescimento que representou 5,9% quando comparado ao ano anterior. O carro-chefe da produção brasileira é a tilápia. Embora não seja uma espécie nativa, sua produção aumentou 12,5% em 2020, uma vez que seis em cada dez peixes cultivados no Brasil são tilápias.

Entretanto, a atividade enfrenta vários desafios para manter a viabilidade econômica sem comprometer os recursos aquáticos, tais como aquíferos, estuários, lagos e rios. Estudos recentes demonstram que na psicultura intensiva o uso frequente de antimicrobianos pode alterar a microbiologia dos rios, afetando os peixes que vivem fora do cativeiro, facilitando o surgimento de bactérias resistentes que podem ser transferidas ao ser humano, causando sérias implicações à saúde pública.

Portanto, inovações se fazem necessárias para garantir que esse crescimento seja justo e sustentável. Assim, a Korin Agricultura e Meio Ambiente Ltda., baseada nos princípios da Agricultura Natural de Mokiti Okada, oferece tecnologias que buscam atingir a sustentabilidade por meio dos princípios de sociabilidade, pluralismo cultural e respeito às questões socioeconômicas e ecológicas, mantendo o foco no tríplice saúde: humana, animal e ambiental, segundo o diretor da Korin Agricultura e Meio Ambiente, ministro Sérgio Homma.

"Para cumprir este papel, a empresa desenvolveu o Embiotic HDM, que emprega uma tecnologia microbiológica natural originada do Japão e desenvolvida e adaptada ao clima tropical no Brasil. O produto degrada de forma acelerada e eficiente a matéria orgânica e os metabólitos contaminantes gerados na produção, preservando a vida e melhorando o desempenho dos animais de produção", complementa Sérgio.

"Em estudos prévios, desenvolvidos em parcerias com importantes universidades brasileiras, o uso do Embiotic HDM em tanques de cultivo da tilápia do Nilo demonstrou diminuir a concentração dos resíduos orgânicos presentes no meio aquático", afirma Amanda Oshiro, analista de Pesquisa & Desenvolvimento da Korin Agricultura e Meio Ambiente. "Além disso, o uso desta tecnologia proporcionou melhor desempenho zootécnico (maior crescimento, maior ganho de peso e uso mais eficiente da ração) e maior bem-estar aos peixes, uma vez que tornou o ambiente aquático mais equilibrado", complementa Amanda.

Pode-se afirmar, por conseguinte, que a tecnologia desenvolvida e comercializada pela Korin Agricultura e Meio Ambiente promove benefícios produtivos para a aquicultura e colabora para torná-la mais sustentável.