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Com referências à Grande Natureza, Tangará da Serra finaliza viagem missionária do presidente da IMMB a Mato Grosso

Com referências à Grande Natureza, Tangará da Serra finaliza viagem missionária do presidente da IMMB a Mato Grosso

Data: 16/01/2022
Por: Tais Marie Ueta e Maysa Sermanowicz (imagens)
Editoria: Notícias

A última etapa da viagem missionária do presidente da IMMB, reverendo Marco Antonio Baptista Resende, ao estado do Mato Grosso foi na cidade de Tangará da Serra, distante 250 quilômetros da capital, Cuiabá, em 11 de dezembro.

O nome da cidade remete a um pássaro nativo da região, localizada na Serra de Tapirapuã e conhecida por ter em seu entorno cachoeiras exuberantes, como a do Formoso e o Salto das Nuvens.

Na oração vesperal, oficiada pelo ministro responsável pelo Johrei Center, Rodrigo César Correa de Farias, e com locução da missionária Daniele Gonçalves Dias Carvalho, o presidente destacou a importância do altruísmo e de ser útil à Obra Divina.

"Os sofrimentos têm origem nas nuvens espirituais, e as purificações vêm para limpar o espírito e agora estão cada vez mais fortes. Portanto, a melhor forma de se fortalecer espiritualmente é ser útil à Obra Divina, cuidando do próximo, encaminhando pessoas, sempre deixando Deus e Meishu-Sama agir, com muita gratidão", observou o dirigente.

Para o ministro Rodrigo, a partir do momento que a família messiânica de Tangará da Serra soube da visita missionária do presidente e comitiva, iniciou-se um intenso ciclo de preparação espiritual e material. "Realizamos a oração Zenguen Sanji após cada culto diário, tanto matinal quanto vesperal, e pintamos as paredes e trocamos o forro da nave. Essa intensa preparação, aliada ao espírito de busca impulsionado pela presença do presidente e suas orientações, surtiu resultados, como o aumento da frequência de membros e frequentadores", relatou.

Gratidão pelas graças, permissão de servir e mudança de perspectiva: vidas salvas pela devoção incondicional

A primeira pioneira a relatar sua experiência na vida missionária, foi a professora de ikebana, Idenir Gonçalves Dias, outorgada em março de 1987, com o esposo Ismail Lopes Dias, atualmente ministro assistente. O casal foi encaminhado pela família de Ismail, messiânicos de Marília (SP). Desde então, serviram na expansão da Luz Divina de Meishu-Sama a caminho da salvação, somando-se a outros pioneiros que já dedicavam efetivamente há um ano.

Dentre as diversas graças recebidas, a professora relata um milagre vivenciado em 1992. "Nossa filha caçula, Daiane, na época com dois anos, acordou no meio da noite asfixiada, com uma secreção que nunca soubemos o que era. Em determinado momento, praticamente desfalecida nos braços de meu esposo e de meus outros dois filhos, também crianças, recebia Johrei de mim em meio ao desespero com o risco de perdê-la. Meu esposo foi ao altar de casa, e entoamos a oração Amatsu Norito. Naquele momento ela voltou a respirar e se recuperou. Somos muito felizes e gratos por termos conhecido Meishu-Sama. Hoje não conseguiríamos imaginar nossas vidas sem ter seguido seus passos", relembrou.

A missionária Clarinda Ribeiro do Amaral é membro há trinta e dois anos. Dois anos antes de ingressar na Igreja, seu filho, com oito anos, fora diagnosticado com osteomielite (moléstia infecciosa produzida que acomete ossos longos como o fêmur e a tíbia, sendo mais comum entre crianças e adolescentes). "As inúmeras cirurgias não resolveram o problema. Na época, residíamos na Fazenda Itamarati, distante 70 quilômetros de Tangará da Serra, e uma amiga messiânica ministrou Johrei a meu filho durante dois meses. O missionário Oracildo Nascimento, atualmente ministro assistente, prestou assistência intensiva ao meu filho. Depois de um período, a doença intensificou a ponto de comprometer sua mobilidade", relata. E acrescenta: "Recebi a recomendação de uma nova cirurgia que amputaria sua perna. Tomei a decisão de não autorizar o procedimento e seguir com o Johrei".

Ao completar 11 anos, a graça chegou: o filho estava totalmente curado. "Hoje, ele tem 45 anos e é uma pessoa muito saudável. Não tenho palavras para descrever minha gratidão por esse maravilhoso milagre", pontuou. A outra filha sofria de epilepsia, totalmente sanada com o Johrei. "Tenho a grata permissão de ter meus filhos, nora e netos, messiânicos. Minha vida é maravilhosa. Sou muito feliz por ter encontrado Meishu-Sama", prosseguiu.

O terceiro relato foi do ministro Oracildo Nascimento, outorgado em julho de 1989. Na época, era funcionário da Fazenda Itamarati e levava de carona as pessoas para receberem Johrei em Tangará da Serra. Em uma oportunidade, participando da reunião de Johrei, ouviu o Ensinamento “Aguardar o tempo certo", que tocou seu coração. "Fui para casa muito reflexivo, pensando nos acontecimentos do dia e no Ensinamento de Meishu-Sama, que, com muita coerência, foi ao encontro do que eu acreditava. Foi então que me identifiquei com as práticas messiânicas e com Meishu-Sama. Minha vida foi transformada 100%, após ingressar na fé messiânica. A mudança fundamental foi deixar de ser materialista para me tornar uma pessoa espiritualista e praticar cada vez mais o altruísmo", comentou.

Logo após ser outorgado, o ministro Oracildo vivenciou uma experiência ao acompanhar uma criança: "Uma vez, tarde da noite, fui chamado para ir a uma casa onde a criança chorava muito, com muita dor no ouvido. Ministrei Johrei com a família toda em volta, da meia-noite às três horas da manhã. Ao ver a criança adormecer, a família se espantou, pois ela estava chorando havia três dias e não dormia. Na manhã seguinte, começou a sair muito pus do ouvido. Pedi à mãe para ir limpando o excesso e continuei a ministrar Johrei. De repente, o pus parou de vasar, e a criança foi brincar. Por esse milagre, os cinco familiares da criança receberam o Ohikari", contou.