Data: 28/03/2019
Por: Aline Zille
Editoria: Notícias
No último dia 23, o Johrei Center Bela Vista, em São Paulo, recebeu cerca de 80 jovens das unidades religiosas Vila Mariana, Aclimação, Itaim, Ipiranga e Jardins do Paraíso.
Após uma breve saudação do responsável de jovens, Carlos Henrique Alves Pontes, o ministro responsável pela unidade, Claudio Plácido Campozano, dirigiu ao grupo algumas palavras. Ele falou sobre o objetivo de integrar os jovens fortalecendo a preparação para o Culto Mensal de Agradecimento dedicado aos jovens, que será realizado em 7 de abril, no Solo Sagrado de Guarapiranga. Ressaltando a importância dos eventos promovidos pela Divisão de Jovens, como o Intercâmbio entre as Igrejas Coirmãs, pediu que os jovens aproveitassem a ocasião para definir algumas coisas em suas vidas. "Neste ano tudo se potencializa; portanto, já que tudo está tão intenso, vamos orar e vigiar sendo coerentes com o que desejamos viver".
O sacerdote explicou a programação e falou sobre a importância de associar as dedicações aos objetivos. "Oferecer uma flor é oferecer Luz; limpar é zerar sentimentos negativos. Então vamos fazer tudo com espírito correto, de colaboração", pediu.
O responsável de jovens da unidade solicitou que os jovens preenchessem uma folha em branco com uma lista de coisas que consideraram impossíveis. "Estou muito feliz por este momento de união. Tenho certeza que essa atividade vai gerar luz para todos", afirmou.
Os grupos foram divididos, e os jovens viveram diversas experiências. Alguns deles expressaram sua gratidão pelos fatos ocorridos. "Tenho certeza que vou sair daqui com o pensamento diferente", considerou um deles. Outro se emocionou ao ouvir muitos "muito obrigado". Uma jovem disse que, ao dedicar na limpeza, percebeu que a fé os convida a silenciar, falar menos e executar mais. Outra notou que, ao encarar a divisão de grupo como tarefa dada por Meishu-Sama, percebeu a oportunidade de se aperfeiçoar: "Um amigo havia me pedido para trocarmos as cores que recebemos no crachá. Ele me disse que eu me sairia melhor na tarefa que ele recebeu e ele, na minha. No entanto, me propus a encarar tudo como vontade de Meishu-Sama", garantiu..
Outros comentários foram:
"Percebi que o que eu estava limpando tinha muita relação com meus antepassados. Catei muitas latas de cerveja e guimba de cigarros; meus avós faleceram com problemas relacionados a estes vícios. O que fizemos aqui foi muito importante para levar Luz aos nossos antepassados".
"Eu pedi a Meishu-Sama que queria senti-lo vivo. Entregando flores, sem dar muitas explicações, uma pessoa falou para a outra: Vai ali; eles estão entregando a flor do Messias".
"Senti-me um instrumento para que as pessoas pudessem conhecer o Johrei; ministrei quatro."
"Cheguei me sentindo muito feliz, mas estranhei, pois estou tendo conflito com algumas amigas. Percebi que essa atmosfera contagiou meu espírito."
"Percebi que precisamos ter mais iniciativa, desejar levar Luz às pessoas e fazer o bem."
"Aproveitei para limpar meus sentimentos. Lembrei-me muito dos meus antepassados e desejei que recebessem Luz por meio dessa dedicação. Com esse propósito, senti-me mais forte e entusiasmada."
"É imenso meu sentimento de gratidão. Passei a entender melhor a nossa missão de inspirar as pessoas e ajudá-las a encontrar o caminho do Paraíso."
O ministro Campozano considerou os relatos como provas dos milagres promovidos pela atividade. "Vamos prestar atenção ao que estamos pedindo", falou.
Explicando a força do Altar, afirmou: "Este [apontando para o Altar] é um portal de conexão direta com Deus. Quando o que pedimos são coisas realmente significativas, Ele responde imediatamente. Por isso, prestem menos atenção às coisas materiais e se alimentem do que Deus está oferecendo; a fé se constrói pelo servir."
Animado, propôs um retorno do grupo à unidade em junho para outra atividade. Já preparando os jovens para o aprofundamento desta atividade inicial, disse: "Muitas pessoas nem sabem que estão precisando de ajuda. O bloqueio é tão grande que elas não conseguem perceber que estão rejeitando amor quando se negam a receber uma flor. Vocês precisam estar firmes".
Ele continuou: "é preciso amadurecer, atingir um grau de coerência. Não esperem facilidades e agradeçam por todas as dificuldades que preparam para as graças."
Antes de convidar o ministro Gerson Mineo Sakaguti, coordenador de Jovens da Igreja Vila Mariana, a falar com os jovens, Campozano considerou o donativo de gratidão a melhor aplicação que os jovens podem fazer. "Não tenham medo de agradecer; só consegue ficar em sintonia com Deus quem alimenta o sentimento de gratidão."
Grato pelas orientações concedidas aos jovens e pelo empenho em realizar o encontro, o coordenador de jovens foi breve. "Vamos expandir o amor de Meishu-Sama", disse antes de finalizar o encontro, que arrecadou dezenas de sacolas com doações para a Campanha Solidária.
Fotos: Cristina Akemi Tarui