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Dia do Johrei reúne 5.000 pessoas em Diadema-SP

Dia do Johrei reúne 5.000 pessoas em Diadema-SP

Data: 11/06/2019
Por: Claudia Rolli
Editoria: Notícias

Os moradores da região do ABCDM comemoraram, no último dia 4 de junho, o Dia Municipal do Johrei em Diadema, SP, com a realização de várias atividades ligadas à filosofia e práticas da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.

A data, instituída com a Lei 3.358, de 10 de setembro de 2013, envolveu, ao menos, 5 mil pessoas, sendo 350 voluntários ligados à Igreja Messiânica, que dedicaram e colaboraram na preparação e execução do evento.

Mais de 1.200 Johrei foram ministrados no período das atividades, que começaram às 9 horas, nos bairros de Piraporinha, Canhema, Taboão, Campanário e Jardim Inamar, e foram encerradas após as 19 horas, quando ocorreu uma sessão solene comemorativa na Câmara Municipal de Diadema. A sessão reuniu membros, frequentadores e representantes da IMMB e da política local.

Da mesma forma, foram entregues 4.200 pequenos arranjos florais, confeccionados pelos dedicantes da Igreja ABCDM, que reuniu os Johrei Centers de Santo André, Parque das Nações, São Caetano, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo, Rudge Ramos e Assunção.

Participaram da solenidade oficial e compuseram a mesa a ministra Marilda Aparecida Banfi Januzzi (responsável pelo Johrei Center Diadema); o reverendo Marcos Aurélio Rebello Teixeira (responsável pela Região SP - 2, à qual pertence a Igreja ABCDM); o ministro Saulo André Briza (responsável pela Igreja ABCDM), e as ministras Elenice Aparecida Andrade Vidor (Johrei Center Rudge Ramos) e Miriam Aparecida Oneda Milano (Johrei Center Assunção); e os ministroa Pedro Paulo Oliveira Melo (Johrei Center São Caetano do Sul), Thiago Machado Oliveira Sales (Johrei Center Santo André), a ministra Sandra Regina Banfi (Johrei Center Mauá) e sua mãe Matilde Ferreira Banfi; a ministra Assumpta dos Santos Nagase, ministros Paulo Benatti Filho (Johrei Center Rudge Ramos), Marcos Antônio Januzzi, Gerson Alves de Freitas (coordenador da Academia Sanguetsu de Ikebana da Igreja ABCDM) e Solange Aparecida da Silva Judício, mãe do vereador que presidiu a mesa, Márcio Paschoal Giudicio Júnior.

Regiane dos Santos representou a Prefeitura de Diadema e a professora Noaide Martins Pereira, o setor Sanguetsu de Diadema. Foram ainda convidados a participar da mesa a pioneira Maria do Carmo Vasconcelos, a advogada Natalia Santana, representando o vereador Rodrigo Capel, e o ex-vereador e criador da Lei do Dia Municipal do Johrei, Atevaldo Leitão, atual diretor do Sindicato da Construção Civil do Estado de SP.

Convidada a iniciar a solenidade, a ministra Marilda disse: "Dedicamos em união para que todos pudessem sentir a Luz de Meishu Sama. Ministramos Johrei nas ruas de Diadema e distribuímos pequenos arranjos florais, inclusive nos gabinetes dos vereadores a fim de que eles possam trabalhar para fazer a felicidade das pessoas."

O ministro Saulo Briza ministrou Johrei coletivo e lembrou que "Dia do Johrei é todo dia", ao destacar a importância desse ato, não só para a comunidade messiânica, mas para a sociedade. Também explicou a fundação da Igreja Messiânica e os objetivos da instituição de difundir a construção do Paraíso Terrestre no Brasil e no mundo.

"Este é o sexto ano de atividade pelo Dia do Johrei em Diadema. Gostaria de lembrar que o objetivo da filosofia messiânica é formar uma civilização espiritualmente desenvolvida, materialmente estabelecida e que vive em respeito e harmonia às leis da natureza", afirmou o ministro Saulo, ao ressaltar o aspecto altruísta dos Ensinamentos de Meishu Sama, fundador da Igreja.

Ele explicou, ainda, a importância do Belo e da Agricultura Natural, dois pilares que complementam o do Johrei, além da construção do Paraíso na Terra, com a erradicação da doença, do conflito e da pobreza, três infortúnios que afligem a humanidade.

O vereador Márcio Júnior destacou que o criador da lei, ex-vereador Atevaldo Leitão, teve uma atitude importante ao propagar as doutrinas da Igreja Messiânica e a busca por uma vida mais saudável.

"Infelizmente, o que vemos hoje é a ampliação do uso de agrotóxicos no País. Mas temos o contraponto da Igreja, mostrando a busca pelo natural e pela transformação de pessoas materialistas em naturalistas."

O vereador, ainda, ressaltou a maneira educada de os membros abordarem os moradores no dia da comemoração e presenteá-los com os miniarranjos.

O criador da Lei Municipal do Johrei, ex-vereador Atevaldo Leitão, lembrou que a Lei Municipal de Diadema foi a primeira do Brasil e acabou dando origem a outra: a da liberdade religiosa. "Creio ser a lei mais importante entre os 32 projetos de lei que criei e as 24 leis aprovadas", disse.

Os messiânicos, de acordo com o ex-vereador Atevaldo Leitão, preservam o meio ambiente, transmitem a luz de Deus pelas mãos e buscam a alegria do próximo. Após a execução do Hino Nacional, a sessão foi finalizada.

Depoimentos

Maria Elisabete Cerqueira Solano, 55 anos, seis anos de membro

"Vi um rapaz, morador de rua, e ofereci uma flor para um mundo melhor. Ele aceitou. Após isso, ofereci dois minutos de oração e ele respondeu que 'com certeza' aceitava porque 'oração é sempre bom.' Ao fechar os olhos e lhe ministrar Johrei, escutei-o chorar e também tive vontade de chorar. As lágrimas desciam do rosto dele e do meu. Quando finalizei, ele agradeceu e afirmou. 'As pessoas nos olham e nos enxergam como indigentes. Acabei de ser colocado para fora de um local e pensei comigo mesmo, Deus, também sou gente. As pessoas não me enxergam assim. E logo em seguida, você veio, me ofereceu uma oração, ou seja, Deus me mandou uma resposta.' E me agradeceu muito. Pude ver que Deus me utilizou como um instrumento e ele pôde ver também que tinha recebido uma resposta."

Maria Elisabete Cerqueira Solano e Maria Raimunda Nolácio Lima, 51 anos, dez anos de membro

"Ao encontrarmos um casal, eu e minha amiga Raimunda oferecemos uma Flor de Luz e nos apresentamos. O casal aceitou e recebeu dois minutos de Johrei, cada um. A esposa perguntou ao marido se, quando ele fechou os olhos, tinha visto uma luz vermelha. Ele disse que não. Ela disse que viu e estava até com as bochechas coradas, o que me chamou a atenção. Ela percebeu a Luz do Johrei."

Ministra Marilda Aparecida Banfi Januzzi, responsável pelo Johrei Center Diadema há oito anos

"Apesar de fazermos esse evento do Dia Municipal do Johrei há seis anos, sinto, a cada ano, a necessidade de as pessoas receberem por alguns minutos a Luz de Deus e percebo o respeito que elas demonstram. É um momento mágico e de aprendizado para mim, e acredito que é também para todos os membros, que, como eu, vão com suas equipes para os bairros com o objetivo de levar o caminho da felicidade e da esperança à população de Diadema."

Eliane Gonçalves da Silva, 59 anos, três anos de membro

"Enquanto recebia Johrei, uma jovem começou a chorar. Ela não quis entrar em detalhes, mas pediu o endereço da Igreja e disse que não conseguia falar comigo naquele momento. Um senhor pediu para receber a oração porque o irmão dele estava no hospital e não passava bem. Eu lhe ministrei Johrei e pedi que levasse uma flor de luz ao irmão e outra para sua casa. Em frente à Câmara de Diadema, uma mãe e filha estavam na rua e aceitaram entrar e receber Johrei. Depois de um tempo, elas passaram de novo e pediram para receber outra vez a Luz Divina."

Marizete dos Santos Barbosa, 63 anos, dez anos de membro

"Uma jovem evangélica aceitou a flor e o Johrei. Ela me pediu para rezar pelo marido, que estava internado, e disse que qualquer dia iria à Igreja. Outra senhora, a quem ministrei Johrei, disse que o marido dela era messiânico, faleceu e ela estava arrependida de não ter se tornado membro. Outra senhora pediu a flor e aceitou receber a oração."

Louranice Gomes da Silva, 52 anos, 16 anos de membro

"No meu grupo do Eldorado, quando estávamos distribuindo os miniarranjos, uma senhora atravessou a rua, chegou até a mim e perguntou se eu podia ministrar-lhe Johrei. 'Esqueci o nome dessa oração, mas sei que é muito boa. Há muitos anos fui curada de um problema na perna, com essa oração.' Depois, me perguntou onde ficava a Igreja Messiânica para poder frequentar, porque estava doente e queria receber mais Johrei. Entreguei a revista Izunome, agradeci e ela fora embora muito feliz."

Sandra Cristina Biral, 53 anos, quatro anos de membro

"Abordei uma senhora bem idosa, que estava sozinha em frente à Câmara. Expliquei o que era a oração e ministrei-lhe Johrei. Com a explicação que lhe dei, no término do Johrei, ela me informou que estava precisando muito de oração. Coloquei tudo em prol de um mesmo Deus, independentemente da religião, e ela concordou. Fiquei muito emocionada! Outra experiência que tive foi ao abordar uma jovem que estava chegando da quimioterapia. Consegui levá-la até a sala de Johrei, na Câmara. Isso me emocionou muito porque me fez lembrar dos procedimentos feitos pela minha mãe, que também teve câncer. Ela me disse que precisava mesmo de muita força e eu pedi que recebesse a oração com o sentimento de dar continuidade ao tratamento, com serenidade."

Adriana Ester Feltrin Gomes, 47 anos, sete anos de membro

"Um casal atravessou a rua e veio nos pedir a flor de luz e várias pessoas também. Ao ouvirem as explicações sobre os arranjos e o Johrei, requisitavam a florzinha para levar para familiares e amigos que estavam passando por processos de doença ou algo parecido. Uma moça olhou para a camiseta que eu vestia, escrito 'Johrei', disse que se lembrou do Solo Sagrado de Guarapiranga e contou que, há muitos anos, conheceu o local. Ela pediu o endereço da unidade para ir lá posteriormente. As pessoas receberam explicações sobre o que as ações messiânicas geram na vida de uma pessoa, o que é muito importante."

Maria José das Virgens Valle, 41 anos, onze anos de membro

"No bairro Taboão, o Johrei foi bem aceito. Uma senhora, dona de uma agência, pediu para fazer a oração no local e colocou flores em todas as mesas dos funcionários. Em vários estabelecimentos comerciais pelos quais passamos, mas não paramos, éramos chamados de volta por funcionários que perguntavam o que era aquela ação, o significado das orações e flores. Demos atenção a essas pessoas, eu mesma voltei em dois locais em que fui chamada. Um rapaz que recebeu Johrei logo no começo da dedicação, foi nos seguindo e pediu para fazer oração diversas vezes na cabeça dele. E sempre pegava uma flor e entregava a alguém. O que chamou muito a nossa atenção foi o fato de várias pessoas pedirem para receber Johrei. Nunca vi isso ocorrer antes em outros setores em que dediquei."

Foto: Renato Risotti da Silva