Data: 17/06/2019
Por: Aline Zille
Editoria: Notícias
No dia 21 de março, foi realizada a entrega das chaves da nova Igreja Santana, na Zona Norte de São Paulo.
O terreno, situado à Rua Pedro Cacunda, nº 187, no bairro Jardim São Paulo, foi adquirido em 2011. Durante o período das obras, foi marcante o empenho dos messiânicos ligados aos Johrei Centers Santana, Braz Leme, Jaçanã, Mandaqui, Casa Verde, Jardim Brasil e Vila Maria na intensificação da campanha em prol da construção.
Completando 53 anos de difusão da fé messiânica, a construção da nova sede da Igreja Santana emociona o dirigente local. "Ver concretizar-se o sonho dos pioneiros desta, que é uma das primeiras Igrejas da nossa fé, é realmente emocionante", considerou o ministro Edson Matsui.
"Tudo ficou maior", analisou ele, referindo-se não apenas à infraestrutura proporcionada pela conclusão do projeto arquitetônico, que disponibiliza a prática e o aprofundamento da fé uma área de 1.324,13 m². Ele refere-se, também, à missão dos messiânicos. "Eu venho dizendo que, agora, o importante é não ir para a casa nova com sentimentos antigos; é hora de ter a fé renovada", salientou ele, que deseja que este novo local sirva como um ponto central da Luz Divina na região.
Para tanto, o responsável crê ser fundamental a continuidade das atividades promovidas durante a obra. Nesses oito anos, foram realizadas diversas dedicações de limpeza para polimento da alma do praticante, muitas entregas de pequenos arranjos florais que transmitem Luz e harmonizam os ambientes e centenas de reuniões de Johrei nos lares que contagiaram os convidados de Meishu-Sama.
"Todos os que participam das atividades receberam o chamado de Meishu-Sama para se envolverem nesta Obra de Salvação. Quando inaugurarmos a nova Igreja, estaremos prontos para continuar recebendo cada um deles e espero que muitos outros", garantiu Matsui na ocasião da entrega das chaves.
A Secretaria de Engenharia e Arquitetura da IMMB entregou cinco salas de aula, duas salas de ministro, duas salas de reunião, três salas de atendimento, uma sala administrativa, além de alojamento e área de conveniência.
O projeto contemplou as boas práticas da sustentabilidade. Foi instalado sistema de ar condicionado VRF (mais moderno e sustentável), que proporciona maior conforto térmico, eficiência energética e economia no consumo de energia. Além disso, torneiras com o conceito sustentável, visando à economia no consumo da água; bacia sanitária com o acionamento duplo de 3 e 6 litros e iluminação em LED, com maior durabilidade em sua vida útil e com alto resultado na economia de energia foram contempladas.
Segundo a responsável pelo projeto, Fabiane Sayuri Ito, participar de uma construção de uma Igreja é sempre muito gratificante. "A melhor forma de sabermos se estamos participando da forma correta da Obra Divina, é olhar para os membros de Meishu-Sama e sentir se estão felizes e emocionados. No caso da construção da Igreja Santana, pude ver no olhar de cada um dos membros e ministros, a emoção de ver um sonho concretizado", garantiu.
Desde o início do projeto, a arquiteta dedicou-se a entregar o quanto antes a melhor construção. A concepção se baseou em conceitos originados da história antiga da região, representando as diversas etnias que por ali passaram, como os lusos nas pequenas chácaras de imigrantes, os quais trabalhavam no cultivo de flores, e os italianos, especializados em hortas, atendendo o mercado municipal da cidade. A construção, portanto, mantém viva uma história, que se iniciou há séculos, usufruindo da trilogia religiosidade, agricultura e belo.
"No projeto, fizemos referência à arquitetura de Le Corbusier, arquiteto franco-suíço, que simboliza um marco importante para a arquitetura moderna racionalista com a utilização de janelas contínuas, terraço, e também por ter sido o introdutor do brise-soleil, ou quebra-sol", relembra a responsável do projeto. Vale dizer que Le Corbusier era o arquiteto que Meishu-Sama mencionou no livro Luz do Oriente e que inspirou o Fundador para delinear alguns de seus projetos de forma magnífica.
Da mesma forma, a construção prezou pelo respeito às orientações e solicitações do presidente da IMMB, reverendo Marco Antonio Baptista Resende, que desejava oferecer aos membros uma nave ampla, com um número maior de cadeiras, e que fosse versátil, servindo adequadamente para os dias de grandes reuniões de Johrei.
Os maiores desafios encontrados para o projeto da Igreja Santana foram as características dimensionais do terreno. Sua declividade com relação ao nível da rua e as 27 árvores que eram existentes no terreno foram solucionadas com sucesso.
Com a obra entregue, a arquiteta relata que seu sentimento de gratidão a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de participar da expansão da Luz é indescritível.
Baseando suas ações nos ensinamentos de Meishu-Sama, seguiu otimista por todas as etapas. "Hoje, temos uma Igreja cuja iluminação e fachada chamam bastante a atenção do público externo, cujo interior, no conjunto nave-altar e mezanino, encanta os frequentadores", comenta.
"É uma melhoria de muito mais que 100%. Estávamos em uma casa que tinha uma sala para tudo o que precisávamos fazer", comemorou o ministro Edson Matsui, que ponderou: "Agora precisamos ter calma, continuar dedicando com amor e gratidão e aguardar toda a documentação para liberar a inauguração".
