Data: 26/08/2019
Por: Claudia Rolli
Editoria: Notícias
Para comemorar o mês da Agricultura Natural, em agosto, cinco unidades do ABCDM, em São Paulo, fizeram atividades de vivência de horta caseira, distribuição de mudas e até degustação de produtos orgânicos para estimular a prática e o contato com a terra.
De acordo com Meishu-Sama, fundador da Igreja Messiânica Mundial, a prática da Agricultura Natural contribui para o consumo de produtos com elevada energia vital, fundamentais para preservar e melhorar a saúde do ser humano.
Em um de seus Ensinamentos sobre o tema, ele escreveu:
"O princípio básico da Agricultura Natural consiste em fazer manifestar a força do solo. Até agora o homem desconhecia a verdadeira natureza do solo, ou melhor, não lhe era dado conhecê-la. Tal desconhecimento levou-o a adotar o uso de adubos e acabou por colocá-lo numa situação de total dependência em relação a eles, tornando essa prática uma espécie de superstição."
A realização de vivências teve o propósito de despertar nos membros e frequentadores gratidão pelos alimentos, por quem os planta e aos antepassados, considerados as raízes de seus descendentes.
Cerca de 800 pessoas participaram das atividades realizadas na igreja ABCDM, em São Paulo, e nos Johrei Centers São Caetano, Diadema, Assunção, São Bernardo e Rudge Ramos, ao longo do mês de agosto.
"Quando colocamos as mãos na terra para cuidar de uma muda, entramos em sintonia com o Criador. Aproveitamos esse momento para agradecer ao Messias Meishu-Sama e aos nossos antepassados, e também à nossa vida", disse o coordenador da horta da igreja ABCDM, Mário Ribeiro.
Durante as atividades, houve diversos relatos na igreja ABCDM de diferentes experiências com a prática da horta caseira desde a mudança de hábitos alimentares até o caso de uma jovem que conseguiu livrar-se da bebida e das drogas, após a prática constante da dedicação na atividade da horta, associada ao Johrei e ao sonen de salvação de seus antepassados.
Já a ministra Miriam Aparecida Oneda relatou que, durante a atividade prática da horta no culto, quando o ministro Saulo Briza pediu para mentalizar os pais, sentiu uma conexão de profunda gratidão.
"Pelo meu pai, pelo trabalho e empenho dele, que gera renda até nos dias de hoje à família. Agradeci os imóveis que nos deixou como herança e aos meus pais por eu ser a filha em que ele confiou para cuidar de tudo. O sentimento se estendeu durante uma semana. Já havia participado de atividades de horta caseira, mas como esta experiência nunca tinha vivenciado. Senti como um presente de Deus poder vivenciar gratidão ao meu pai, que se encontra no mundo espiritual, à minha mãe por viver comigo e pelo fato de eu ter a honra de cuidar dela e dos negócios."
No Johrei Center Rudge Ramos, foi feita uma degustação de suco verde, torta de "ora-pró-nóbis" e distribuição de mudas dessa planta para pessoas que passavam em frente à unidade. A ora-pro-nóbis, como alimento ou chá, é conhecida pelo seu alto teor de fibras e contribui para o funcionamento intestinal e digestivo.
Em São Caetano, membros e frequentadores plantaram mudas de alfaces orgânicas durante o culto e tiveram a oportunidade de praticar a horta sob a orientação do responsável pelo Johrei Center, ministro Pedro Paulo Oliveira de Melo.
A agricultura e a alimentação natural, por meio da prática da horta caseira, também provocaram mudanças na vida das pessoas, segundo relatos feitos por Dani Roque, responsável pela atividade em São Caetano.
Ela contou que colocou uma mesinha com terra, vasos e mudas na entrada do Johrei Center, em todos os cultos mensais, e passou a convidar as pessoas que chegavam ao local para o plantio de mudas.
"Foram realizadas mais de 300 vivências desde o início do ano", disse Dani, ao contar que recebeu a orientação de fazer esse esforço meio a uma intensa purificação. "Passei a dedicar com o sentimento de ligar as pessoas a Deus e, assim, encaminhá-las à obra de Meishu-Sama."
