Data: 02/10/2019
Por: Johvem Bahia Interior
Editoria: Notícias
Nos últimos dias 21 e 22 de setembro, a Igreja Bahia Interior sediou o Intercâmbio de Jovens e recebeu as igrejas coirmãs Jacarepaguá-RJ, Lapa-SP, Presidente Prudente-SP e Vitória-RJ.
O evento foi realizado em duas etapas e reuniu 890 participantes. No primeiro momento, dia 21, a igreja se dividiu em quatro anfitriãs: Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e Nova Soure, e também o povoado de Maria Preta e a cidade de Ribeira do Pombal, a fim de melhor acolher os intercambistas.
As anfitriãs recepcionaram seus convidados com música típica, como forró, samba de roda.
Foi uma acolhida com alegria e muito amor. As atividades consistiram na difusão externa por meio da distribuição de flores em sinais de trânsito, Johrei no parque, assistência de Johrei a membros em purificação, dedicação de porta em porta, vivência da horta caseira em praças.
No segundo momento desta primeira etapa, samba de roda, quadrilha, filarmônica e capoeira mostraram os aspectos culturais do interior da Bahia e, logo em seguida, os responsáveis de cada igreja coirmã relataram seus desafios e suas experiências na fé.
No final do dia, um bate-papo sobre as atividades levou os participantes a refletir sobre o que vivenciaram.
Se não fosse o Intercâmbio de Jovens eu nunca teria vivido tantas experiências; esse evento vai muito além de uma simples viagem. É algo único, que compensa todo o investimento, define o publicitário, de 33 anos, Leandro Paravato, ligado à igreja Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, sobre o Intercâmbio de Jovens entre as igrejas coirmãs em Feira de Santana.
A fala do jovem, inclusive, foi reforçada pelo coordenador de sua igreja, ministro Luis Guilherme Mendonça Maltez, que teve a missão anunciada aos coirmãos no evento. Foi muito enriquecedor; tanto religiosamente, quanto culturalmente, garantiu.
O sacerdote relembrou a oportunidade de estar com o grupo também na edição anterior, em Vitória. Com as experiências, ele acredita que tenha podido aprender sobre o amor anfitrião e como fazer o Intercâmbio acontecer. Foram eventos diferentes um do outro, mas todos exemplares, afirmou ele, que tem a expectativa de que a igreja Jacarepaguá possa contribuir da mesma forma com a história do Intercâmbio e, principalmente, proporcionar, para os coirmãos do grupo 1, um momento único no Rio de Janeiro, em 2020, quando será anfitriã do evento.
Os jovens da igreja Lapa (SP) também participaram. Foram representados por 52 pessoas de todos os Johrei Centers que compõem a igreja da Zona Oeste de SP.
Ambos os grupos foram alojados na cidade, onde houve muitos momentos alegres com danças e manifestações de cultura regional.
Os jovens tiveram a oportunidade de conhecer a comunidade Matinha dos Pretos e foram apresentados ao Samba de Roda e o processo de fabricação de farinha de mandioca, difundido pela família de quilombolas residente no local.
Já nos arredores da igreja, os participantes fizeram dedicação externa como: limpeza de praça, distribuição de flores, ministração de Johrei e distribuição de convites para atividades da igreja.
Todos deleitaram ao som músicas e comidas típicas − acarajé, abará, carne de sol, pirão de leite e samba de roda −, que mostraram um pouco do sabor e do ritmo da Bahia.
O ministro Antonio Luiz Banhol Junior proferiu uma palestra sobre a importância do servir na evolução espiritual e material, tema do intercâmbio, motivando os jovens a buscar sua evolução.
O grupo de samba de roda Quixabeira da Matinha, um dos mais representativos do gênero, que sobrevive pela força da cultura, encerrou as atividades colocando os participantes para celebrar por intermédio da dança.
Muitas pessoas que não conheciam a Igreja Messiânica foram encaminhadas durante a atividade, e outras tomaram a decisão de receber a Medalha da Luz Divina, o Ohikari.
Todos os jovens voltaram com o sentimento renovado, cheios de energia. Aqueles que não tinham dedicação já assumiram plantão! Entenderam que estamos aqui para servir, relatou, emocionada, uma responsável de jovens.
Um resgate de raízes, encontro de almas, considerou Banhol.