Data: 04/10/2019
Por: Johvem Fortaleza
Editoria: Notícias
Realizado em diversas partes do País, o Intercâmbio de Jovens, em sua segunda edição, também foi sediado pela Igreja Fortaleza, no Ceará.
Lá, o encontrou reuniu 575 participantes. Os anfitriões se uniram aos coirmãos das igrejas Santo Amaro (SP), Belo Horizonte (MG), Copacabana (RJ) e Bragança Paulista (SP).
Sobre a preparação
Para tanto, 120 membros se envolveram na preparação do evento, a fim de que tudo corresse bem e o objetivo do Intercâmbio fosse alcançado. Foram feitas reuniões mensais de Johrei em sistema de rodízio em todos os Johrei Centers da capital.
Além disso, limparam a Praça Luiza Távora, onde, durante o Intercâmbio, foram distribuídas 3.000 flores de Luz. No processo de preparação, na mesma praça, foram realizadas vivências com a horta e flores a fim de preparar o ambiente espiritual do local.
Muitos pais perceberam a transformação dos filhos. Os jovens passaram a ministrar Johrei em casa, e os vínculos de amizade que surgiram trouxeram Luz e mudança de postura entre os participantes.
Tivemos uma graça alcançada pela responsável de jovens do Johrei Center Centro, Virgiane Praciano. Ela estava desempregada há quatro meses e, por essa razão, decidiu empenhar-se na preparação do evento. Nesse meio tempo, teve infecção urinária e, mesmo com dores e febre, não deixava de dedicar, uma vez que era a responsável pela contabilidade. Seguiu as orientações e recebeu mais de 15 Johrei diariamente. Dessa forma, a infecção desapareceu sem a utilização de medicamentos. Dois dias antes do evento, recebeu a ligação de uma empresa à qual nem se lembrava que enviara o currículo. Assim ela foi contratada com salário superior ao antigo trabalho, contou a coordenadora de jovens, Maria Cleide Ribeiro.
Intercâmbio renova o espírito de servir
Durante a programação desta edição do Intercâmbio de Jovens, o público ouviu atento as palavras dos responsáveis das igrejas coirmãs.
Os ministros relataram experiências com o servir.
Marcos Antonio Lopes da Silva, de Santo Amaro (SP), falou sobre difusão pioneira; enquanto Marcelo da Silva Souza, de Copacabana (RJ), discorreu sobre a importância das práticas básicas e destacou o encaminhamento.
Wany Cristina de Oliveira, de Belo Horizonte (MG), relatou sobre o servir, e Alisson Conceição Vieira, de Bragança Paulista (SP), comentou sobre relacionamento e o servir.
Por fim, o anfitrião, Luciano Hetmanek, abordou a relação entre o Johrei e servir.
Todos os ministros mencionaram experiências que viveram na juventude. Eles ressaltaram que tudo foi importante para que se tornassem pessoas melhores, mais conscientes e, principalmente, voltadas ao servir sincero à Obra de Meishu-Sama.
A jovem Francisca Sandra da Silva, da cidade de Brejo Santo, ligada ao Johrei Center Juazeiro, relatou sua emoção: Foi um evento de muito aprendizado com palestras rápidas, porém muito claras e profundas, que me fizeram refletir sobre meu espírito de servir. Estava precisando dessa injeção de ânimo, espero ter a permissão de participar de outros eventos como esse e, assim, aprender cada vez mais como ser um verdadeiro instrumento na Obra Divina.
No início da tarde de sábado, houve show de humor, dança, e a confecção das flores de Luz. Os arranjos foram entregues nas ruas próximas à Praça Luiza Távora, onde era distribuído um folder com informações sobre Johrei, horta caseira e ikebana, e oferecido Johrei.
As pessoas eram convidadas a se dirigir às três barracas montadas especialmente para o evento. Foram ministrados 2.000 Johrei.
No domingo, os jovens se confraternizaram em uma barraca na Praia do Futuro, ponto turístico da capital cearense.
A ideia é que o grupo continue com o aprendizado e estreite ainda mais os vínculos estabelecidos nos dois intercâmbios anteriores. A preparação para a terceira edição já começou. A próxima anfitriã do Grupo 10 será a Igreja Copacabana, no Rio de Janeiro.
Repercussão
Victor Aguiar, da Igreja Santo Amaro, comentou: Os principais pontos que me marcaram foi a palestra e a hospedagem. A fala do Min. Alisson sobre relacionamentos, quando ele falou sobre casar-nos com uma pessoa que seja mais apaixonada por Meishu-Sama do que por nós. A família que me recebeu foi muito receptiva. Prepararam tudo para nos receber. Fiquei feliz por terem Altar no Lar e decidi que, quando me casar, será uma das prioridades - entronizar o Altar em casa. Percebi também que não me preparava direito para receber caravanistas quando hospedo alguém. Na próxima oportunidade, farei o melhor.
Lucas Pacheco, da mesma igreja, elogiou: O que mais me chamou atenção foi o fato de ter conhecido outro ritmo de vida e cultura no geral, mas acima disso conhecer melhor os próprios jovens de Santo Amaro e ver o quanto eles são acolhedores. O grupo estava mais unido, não fragmentado em grupinhos dos seus referentes Johrei Centers. Algo que me permitiu reparar isso foi o fato de eu estar aberto e buscar mais interação entre as pessoas. É que tive uma conversa com uma ministra, que me orientou e me explicou sobre como passar a interagir com as pessoas, perder o medo de buscar o que desejo. Entendi que, embora eu tenha tido uma criação um pouco diferente e tenha sido de certa forma condicionado a ficar na minha, agora eu sou um adulto e não posso simplesmente culpar meus pais ou a sociedade por eu ter medo de interagir com as pessoas. Eu agora sou livre para aprender como conviver com outras pessoas e não mais isolado no meu mundo.