Data: 02/09/2019
Por: Aline Zille e Ana Basile
Editoria: Notícias
Mais de onze mil pessoas participaram do Culto Mensal de Agradecimento dedicado à Coluna do Belo, no Solo Sagrado de Guarapiranga, no último dia 1º.
Para os messiânicos este culto é voltado para buscar melhor compreender o que diz o Fundador da Igreja Messiânica Mundial, Meishu-Sama: "O Belo não é simplesmente uma satisfação individual, mas também o que causa uma sensação agradável aos outros; assim, podemos dizer que é uma espécie de boa ação". Para eles, é um momento em que se agradece a oportunidade de salvação espiritual por meio das mais diversas expressões artísticas. Este público conhece a missão da Arte, bem como dos artistas, e sabe que é preciso cultivar o senso do Belo. "Através disso, exerceremos boa influência sobre os indivíduos e, em grande escala, muito mais do que pensamos, sobre a sociedade e a nação", garante Meishu-Sama.
Em suma, durante o ofício religioso, todos foram representados pelo ministro Roberto Carlos Santos Nunes e pela missionária Tereza Cristina de Oliveira Amaral, e ouviram o Ensinamento do Mês. Pouco depois, se emocionaram com a Experiência de Fé e foram levados a refletir por meio da Palestra do Mês, proferida pelo presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, reverendo Marco Antonio Baptista Resende.
Entre alguns pontos, ele destacou: "Realmente, para concretizarmos o Belo em nossa vida, é essencial compreendermos que, através do servir a Deus e Meishu-Sama, conseguimos fortalecer o nosso Espírito Primordial, que é a fonte do correto discernimento da Verdade, do Bem e do Belo; e de onde emana a força necessária para estabelecer o Paraíso Terrestre."
Sua fala foi importante para missionários como Cristina Akemi Tarui, que, como preparação, fez oração e pediu a Deus que a deixe alinhada com o Sonen do presidente, para cuidar das pessoas. A responsável de jovens do Johrei Center Aclimação (SP) disse: "Por mais que eu saiba que cada um tenha a sua maneira de agir, de fazer a difusão, sempre procuro espelhar-me nos que têm retidão e são alinhados com as orientações e com os Ensinamentos de Meishu-Sama. Ouvindo o presidente refleti para aumentar meu nível de amor e a sinceridade com o meu servir na Obra Divina."
Felizes, os participantes comentaram sobre a importância da preparação e da peregrinação ao Solo Sagrado. Neste mês, perceberam, em especial, devido à forte chuva que caiu durante a madrugada, a força do Belo, coluna a qual o Culto se dedicava. Desta forma, muitos analisaram que devem se empenhar na prática da construção do Paraíso por meio das flores e separar algum tempo em seu dia a dia para contemplar alguma forma de Arte. Foi o caso do jovem seminarista Sérgio Ricardo Carvalho Rodrigues de Barros Filho, que comentou: "Hoje, percebi que o Belo não é frágil; ele é forte. Ao ver a exposição de ikebanas, despertei para praticar mais e desta forma me sinto, realmente, no Paraíso. Estou sentindo tranquilidade e felicidade que não cabe em mim." A Exposição do Sanguetsu, a qual o jovem se referiu, recepcionou a todos que passavam pelo Caminho do Paraíso. As ikebanas, vivificadas no dia anterior (31 de agosto), fizeram com que o percurso levasse mais tempo a ser feito, já que a parada era obrigatória a cada novo arranjo exposto. Os materiais foram confeccionados por professores de ikebana de várias partes do País, que dedicaram com afinco e alegria para causar o despertar de que o Belo pode transformar sentimentos que resultam na mudança positiva na vida das pessoas.
A artista Izabella de Vasconcelos Martins Vaz, messiânica ligada ao Johrei Center Itaim (SP), já sabe que, no Solo Sagrado, esta convicção ganha ainda mais força. "Eu já cheguei aqui muito confusa, principalmente sobre minha profissão. Ao dedicar, entreguei o sentimento e tive uma resposta no final. Para mim, isso foi muito importante. Toda vez que vimos ao Solo temos uma resposta diferente sobre algum questionamento, ou reafirma algo", falou.
Na Praça da Harmonia, a Exposição do Paisagismo criou um deck percorrido por muitos participantes, que tiraram diversas fotos no local. Ao lado, o público se encantou com a escultura em bambu que permitia a interação de quem por ali passava. Era possível, ao adentrar o caminho cujas paredes foram feitas em bambu, tocar cada nó e contemplar novos ângulos entre as frestas. Foi o que fez a arquiteta Silvana Maria de Oliveira, membro do Johrei Center Mandaqui, ligado à igreja Santana (SP). Ela fez o propósito de não faltar a nenhum culto no Solo Sagrado, até o fim do ano. "É engraçado como muitas coisas aconteceram, para que eu não estivesse aqui; mas, vir é muito importante, para mim; é um dia em que me sinto leve e chego a casa tranquila", analisou.
Na Praça dos Amigos, a exposição fixa da Agricultura Natural recebeu interessados em realizar oficinas e, ao final do Culto, distribuiu-se mudas. Já no Espaço Expositivo do Centro Cultural, a exposição Quando a Natureza é Gravura, assinada pelo artista Evandro Carlos Jardim, fez com que até as crianças parassem. A mostra fica à disposição do público até 11 de outubro de 2019. No mesmo local, os visitantes ainda contemplaram as mostras do Sanguetsu, nas salas de aula 1 e 2, e a exposição de obras de Meishu-Sama, na sala de exposição. Além disso, a Cerimônia do Chá, realizada próximo à sala de aula 2, na área externa do Centro Cultural, mostrou a tradição de fazer e servir chá.
Agende e não perca os próximos cultos, quando o Solo Sagrado de Guarapiranga fica aberto a todos os interessados em participar da cerimônia e conhecer o local.
6 de outubro; 2 de novembro (Culto especial - Culto Mensal de Agradecimento acumulado com o Culto às Almas dos Antepassados) e 22 de dezembro (Culto especial - Culto Mensal de Agradecimento acumulado com o Culto do Natalício de Meishu-Sama).
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